SÃO PAULO

Tarcísio diz que paralisação do metrô e trens tem ''interesse ideológico''

Três categorias protestam contra a privatização dos serviços. Tarcísio chamou a greve de "ilegal e abusiva" e criticou sindicatos

Publicado em: 03/10/2023 11:02 | Atualizado em: 03/10/2023 11:18

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou a ação dos trabalhadores, afirmando que a greve é movida por ''interesses políticos e ideológicos'' de sindicatos  (Marco Galvão/Alesp)
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou a ação dos trabalhadores, afirmando que a greve é movida por ''interesses políticos e ideológicos'' de sindicatos (Marco Galvão/Alesp)

A greve dos funcionários do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já tem causado caos no estado na manhã desta terça-feira (3/10). A paralisação tem duração prevista de 24 horas e afeta, no transporte, quatro linhas de Metrô e cinco da CPTM. As três categorias protestam contra a privatização dos serviços, atualmente geridos pelo Estado de São Paulo.

 

 

 

Em comunicado feito nesta manhã, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou a ação dos trabalhadores, afirmando que a greve é "ilegal e abusiva" e é movida por "interesses políticos e ideológicos" de sindicatos.

 

"É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos. Uma greve ilegal e abusiva, na qual nem mesmo a decisão da Justiça é respeitada e que tem como real objetivo promover o caos e atrapalhar a vida de quem realmente quer trabalhar por nosso Estado", escreveu o governador, nas redes sociais na manhã desta terça.

 

Essa é a quarta convocação de greve que os metroviários fazem em 2023. As categorias afirmam que a transferência das operações ao setor privado carece de maior discussão com a sociedade e que projetos do tipo podem piorar a qualidade do serviço. Por outro lado, a gestão de Tarcísio tem ressaltado que os projetos de concessão à iniciativa privada estão sendo debatidos.

 

A paralisação dos trabalhadores vem após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que concedeu uma liminar ao governo paulista na sexta-feira (29/9), determinando que os metroviários mantenham 100% da operação nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 80% nos demais horários.

 

As informações são do Correio Braziliense. 

Tags: tarcisio | metro | trens | greve |

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