Politica

Ministério da Justiça recebeu mulher de líder do Comando Vermelho

Segundo jornal, a ''dama do tráfico amazonense'' participou de duas reuniões com secretários da pasta. Ministério afirmou que ela integrava comitiva de advogados e que era ''impossível'' o setor de inteligência detectar previamente a presença

Luciane Barbosa Farias é casada com Clemilson dos Santos Farias, mais conhecido como ''Tio Patinhas''

 

A esposa do líder do Comando Vermelho esteve duas vezes no Ministério da Justiça. As informações são do Estado de S.Paulo.

 

Segundo o jornal,  Luciane Barbosa Farias, casada com Clemilson dos Santos Farias, mais conhecido como "Tio Patinhas", esteve em audiências com dois secretários e dois diretores da pasta do ministro Flávio Dino num período de três meses. O nome dela não estava nas agendas oficiais.

 

Procurado pelo Estadão, o Ministério da Justiça disse que a mulher, conhecida como "dama do tráfico amazonense", foi recebida por secretários do ministro, mas destaca que ela integrou uma comitiva de advogados e era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente a presença.

 

Leia íntegra da nota do Ministério da Justiça:

 

"No dia 16 de março, a Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) atendeu solicitação de agenda da ANACRIM (Associação Nacional da Advocacia Criminal), com a presença de várias advogadas.

 

A cidadã mencionada no pedido de nota não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados. A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes.

 

Por não se tratar de assunto da pasta, a ANACRIM, que solicitou a agenda, foi orientada a pedir reunião na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

A agenda na Senappen e da ANACRIM aconteceu no dia 2 de maio, quando foram apresentadas reivindicações da ANACRIM.

Não houve qualquer outro andamento do tema.

 

Sobre atuação do Setor de Inteligência, era impossível a detecção prévia da situação de uma acompanhante, uma vez que a solicitante da audiência era uma entidades de advogados, e não a cidadã mencionada no pedido de nota.

 

Todas as pessoas que entram no MJSP passam por cadastro na recepção e detector de metais." 

 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco