Politica

Relator elimina a cesta básica estendida da reforma tributária

O texto final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do assunto está sendo analisado, neste momento, em sessão semipresencial

Deputado Aguinaldo Ribeiro durante discussão da reforma tributária na Câmara

Entre os itens suprimidos da proposta de reforma tributária pelo relator na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), está a cesta básica estendida, que teria desconto de 60% sobre a alíquota padrão para produtos que não entrariam na lista da cesta básica nacional, com isenção total. Ainda não se sabe que itens são esses, porque a Proposta de Emenda Constitucional determina que sejam definidos por meio de lei complementar.

O relatório do Senado, construído pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) determinou “que se considere a diversidade regional e cultural da alimentação do país e se garanta a alimentação saudável e nutricionalmente adequada”, acrescentando à cesta nacional, a Cesta Básica estendida, com alíquota reduzida em 60% e cashback obrigatório para a população de baixa renda.

Ao retirar o trecho, o argumento do relator é de que “a PEC já garante o mesmo tratamento para alimentos e produtos de higiene a serem elencados na lei complementar, com possibilidade de cashback, não havendo sentido em obrigar o legislador complementar a decisões que seriam mais bem ponderadas de acordo com os recursos e limitações de cada época”.

Ribeiro também eliminou a possibilidade de redução em 100% da alíquota na aquisição de medicamentos e dispositivos médicos por entidades de assistência social sem fins lucrativos, como previa o texto de Braga. O relatório alega o “difícil controle”, e suprime também o benefício nas aquisições pela Administração Pública “por ser desnecessário, tendo em vista o regime diferenciado de compra governamentais”.

[SAIBAMAIS] 

Os deputados apreciam o relatório na tarde desta sexta-feira, em sessão semipresencial, já que a maior parte dos parlamentares já estão em suas bases. A expectativa é que a reforma tributária seja promulgada na próxima semana.

Confira as informações no Correio Braziliense.  

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