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'Abin paralela': novo número dois admite existência, mas nega obstrução à PF

Troca do cargo de diretor adjunto da Abin acontece após operação da Polícia Federal que investiga esquema de espionagem ilegal

Publicado em: 31/01/2024 17:37

Novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik (foto: Abin/Reprodução)
Novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik (foto: Abin/Reprodução)

O novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik, admitiu a existência de um esquema paralelo na autarquia, mas nega que tenha ocorrido tentativa de obstrução das apurações da Polícia Federal (PF) no órgão. A corporação investiga o funcionamento de uma “Abin paralela” no governo Bolsonaro, que realizava monitoramentos ilegais com uso de software que informa localização pelo celular.

 

Cepik afirmou que as investigações da PF, que saíram de sigilo na semana passada, apontam para a existência de um esquema ilegal de espionagem. As declarações foram dadas em entrevista para a Globo News nesta quarta-feira (31).

 

“Na extensão do que eu tenho conhecimento, eu não creio que tenha havido nenhum tipo de tentativa de obstrução. O que houve foi uma antecipação, inclusive, da condição de que o inquérito da PF pudesse ocorrer por meio da instauração do procedimento apuratório, da autonomia da corregedoria da Abin. (…). Por que alguém que quer obstruir uma investigação vai instaurar um procedimento apuratório, vai instaurar um procedimento investigativo?”, declarou Cepik.

 

 

 

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