O esquema de adulteração dos cartões de vacina de Jair Bolsonaro (PL); da filha do ex-presidente; de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; e de pessoas próximas começou a ser investigado em 3 de maio do ano passado, com a deflagração da Operação Venire.
A investigação da Polícia Federal apurava a atuação de associação criminosa suspeita de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS, do Ministério da Saúde. À época, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.
A PF descobriu que o usuário de Bolsonaro no aplicativo ConecteSUS, do Ministério da Saúde, emitiu pelo menos quatro vezes certificados de vacinação contra a Covid-19 que seriam do ex-presidente.
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