LUTO

Lula lamenta morte de J.Borges: ''Grande artista do nosso país''

''Fiquei muito feliz de poder levar sua arte até o Papa. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores deste grande artista'', disse Lula

Publicado em: 26/07/2024 11:44

Lula exaltou o legado do xilogravurista e lembrou que presenteou o Papa Francisco com uma obra dele 
 (Crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
Lula exaltou o legado do xilogravurista e lembrou que presenteou o Papa Francisco com uma obra dele (Crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, nesta sexta-feira (26/7), a morte do artista pernambucano J.Borges. O petista exaltou o legado do xilogravurista e lembrou que presenteou o Papa Francisco com uma obra dele.

 

"Nos despedimos hoje de José Francisco Borges, o J. Borges, um dos maiores xilogravuristas do país. Autodidata, começou a trabalhar muito cedo no agreste pernambucano. Fiquei muito feliz de poder levar sua arte até o Papa. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores deste grande artista do nosso país", disse Lula.

 

 

 

O artista e poeta J.Borges morreu na manhã desta sexta, aos 88 anos. Ícone da xilogravura, ele morava em Bezerros, no Pernambuco. A causa da morte, assim como as informações sobre velório e enterro, ainda não foram divulgadas.

 

 

 

Segundo o governo de Pernambuco, o artista nasceu no Sítio Piroca, zona rural de Bezerros, município do Agreste Central, no dia 20 de dezembro de 1935, e foi por meio das histórias contadas na hora de dormir pelo pai, o agricultor Joaquim Francisco Borges, que José Francisco Borges, o mestre J. Borges, entrou para a poesia de cordel.

 

Em 1964, estimulado pelo poeta e amigo Olegário Fernandes, o pernambucano escreveu o primeiro folheto, O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com capa ilustrada pelo mestre cordelista e xilogravurista José Soares da Silva, conhecido como Dila.

 

A xilogravura produzida por J.Borges ganhou projeção a partir dos anos 1970, quando os artistas plásticos José Maria de Souza e Ivan Marquetti encomendaram as primeiras gravuras em grande formato, tendo como temática o folclore nordestino.

 

Ao longo de mais de 50 anos de trajetória artística, J.Borges produziu 314 folhetos de cordel e um número incalculável de xilogravuras já expostas em diversos museus, como o Louvre, na França, o de Arte Popular do Novo México, em Santa Fé (EUA), o de Arte Moderna de Nova York e a biblioteca do Congresso norte-americano, em Washington. 

 

As informações são do Correio Braziliense. 

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