Pablo Marçal nomeou réu acusado de ser componente de grupo de traficante

Procuração assinada por ex-coach dá poderes para réu o representar em órgãos do governo federal; procurado, Pablo Marçal não se manifestou

Publicado em: 30/08/2024 07:30

A procuração a favor de Florindo foi assinada por Marçal em 28 de outubro de 2021 (Crédito: Reprodução / CNN Brasil)
A procuração a favor de Florindo foi assinada por Marçal em 28 de outubro de 2021 (Crédito: Reprodução / CNN Brasil)

Candidato a prefeito de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) concedeu poderes para que um empresário acusado de integrar a organização criminosa de um megatraficante o representasse junto a órgãos do governo federal, revelam documentos obtidos pela coluna. Florindo Miranda Ciorlin, empresário e piloto nomeado por Pablo Marçal para representá-lo, é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar na aquisição e ocultação de aeronaves para traficantes responsáveis pelo transporte de pelo menos 5,1 toneladas de cocaína da Bolívia ao Brasil.

 

A procuração a favor de Florindo foi assinada por Marçal em 28 de outubro de 2021. Naquela data, o empresário já havia sido preso pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e se tornado réu na 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres (MT). Bastava uma pesquisa simples no Google para conhecer o histórico do piloto.

 

 

Procuração assinada por Pablo Marçal concede poderes para Florindo Ciorlin o representar em órgãos do governo federal (Crédito: Metrópoles)
Procuração assinada por Pablo Marçal concede poderes para Florindo Ciorlin o representar em órgãos do governo federal (Crédito: Metrópoles)

 

 

Apesar de Marçal não ser citado na investigação da PF, a procuração revela uma ligação direta do candidato com o empresário acusado de integrar o crime organizado de tráfico de drogas. Até então, era público o envolvimento de lideranças do PRTB, partido do ex-coach, com um esquema criminoso coordenado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Marçal disse que, se pudesse, teria afastado o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche. Ele classificou a situação como “constrangedora” e afirmou que não tem “amor por bandido”.

 

Confira os detalhes na reportagem completa na coluna do Tácio Lorran do Metrópoles

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