Governo Federal

Esther Dweck vai assumir Ministério dos Direitos Humanos

A nomeação será publicada no Diário Oficial da União

Publicado em: 06/09/2024 21:48 | Atualizado em: 06/09/2024 22:17

Esther é professora e economista e atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão como chefe da assessoria econômica e secretária de Orçamento Federal entre os anos de 2011 e 2016 (Foto: Valter Campanato)
Esther é professora e economista e atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão como chefe da assessoria econômica e secretária de Orçamento Federal entre os anos de 2011 e 2016 (Foto: Valter Campanato)
Esther Dweck foi nomeada como ministra interina dos Direitos Humanos e da Cidadania pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (6). Ela está substituindo o ex-ministro Silvio Amleida, exonerado nesta sexta após acusações de assédio sexual. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, seria uma das vítimas.

Agora, Esther vai acumular a função com o comando da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos até a definição de um novo titular para o MDHC. A nomeação da nova ministra será publicada no Diário Oficial da União juntamente com a exoneração da secretária-executiva da pasta, Rita de Oliveira, que pediu para deixar o cargo.

Esther é professora e economista e atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão como chefe da assessoria econômica e secretária de Orçamento Federal entre os anos de 2011 e 2016.

Ela também ocupou o cargo de subchefe de análise e acompanhamento de políticas governamentais da Casa Civil. No ano de 2021, recebeu o prêmio de Mulher Economista do Ano pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon).

O Direitos Humanos e da Cidadania passou por uma troca de cadeiras após as acusações de assédio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida. O presidente Lula publicou a nota de demissão nesta sexta.

"Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania".

O caso foi exposto pelo portal Metrópoles e confirmado pela organização Me Too. Entre as vítimas estaria Anielle Franco, que publicou uma nota pública para falar sobre a situação após Silvio Almeida ser retirado do cargo.



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