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Futura gestão promete reestruturação da saúde "para crianças poderem nascer em Sertânia"

A vice-prefeita foi recebida pelo diretor presidente, Diogo Vital, e pela diretora de jornalismo, Paula Losada


“Os filhos de Sertânia não nascem em Sertânia”, afirmou a vice-prefeita eleita de Sertânia, Teresa Raquel (PSDB), em entrevista ao Diario de Pernambuco, nesta quinta-feira (17). Acompanhada de sua equipe de transição, ela foi recebida pelo diretor presidente, Diogo Vital, e pela diretora de jornalismo, Paula Losada. 

Em 2023, segundo o DataSUS, 358 crianças nasceram no município, número explicado pela vice eleita: “se for um parto normal, que aconteça de forma natural, a unidade de saúde faz, mas se tiver qualquer complicação, precisa encaminhar para outras cidades”, contou. “Mas, nós vamos ter uma maternidade”. 

Teresa e a equipe afirmaram que suas pesquisas pela cidade apontavam que a saúde de Sertânia “grita por uma melhora”. Segundo ela, pelo município ser um “grande complexo em termos de extensão territorial”, se torna necessária uma reestruturação na saúde. Por conta disso, compartilharam que, sob sua gestão, Sertânia terá uma maternidade e um Centro de Especialidades Médicas. 

“O Centro de Especialidades Médicas será um pronto atendimento 24 horas que desafogará o Hospital Central de Sertânia, para que isso beneficie os distritos e a Zona Rural. Vamos restaurar o hospital e o requalificar. Acredito que já no próximo ano terá juntamente com a construção da Maternidade”, explicou. 

Atentado

Ao ser questionada sobre o clima no município após o atentado de 29 de agosto contra o atual prefeito, Ângelo Ferreira (PSB), Teresa afirmou que ele “é uma pessoa de respeito até por conta do legado que tem em Sertânia”.

Em 29 de agosto, durante a campanha eleitoral, o atual prefeito foi esfaqueado pelo empresário Nelson Aleixo de Araújo, que se entregou, nessa terça-feira (15). Na mesma noite do crime, Ângelo passou por uma cirurgia e se recupera bem. 

O gestor não tentava a reeleição, mas apoiava a candidata Rita (PSB). Segundo Teresa e seus assessores, a campanha opositora tentou “fazer política em cima disso, levaram a imagem do ferimento cirúrgico para o comício, mas como é uma cidade pequena você conhece os bastidores, o pessoal sabia. Então, essa conotação foi descartada”, disseram. 

Em solidariedade, eles lembram que interromperam a campanha durante quatro dias. “Mas isso não nos atingiu porque, primeiro, a gente não tem nada a ver com isso. É um mal-estar pessoal entre eles, tanto que não atingiu nossa campanha”, contou Teresa.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco