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João Campos reforça palanques em Natal e Belém, e vira cabo eleitoral da esquerda no Norte-Nordeste

Prefeito reeleito do Recife participou de ato de candidato do PT em Fortaleza nesta semana

João Campos (PSB) em sua festa da vitória no Recife, após apuração das urnas no primeiro turno das eleições

Na próxima semana, João Campos deve viajar a Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), em apoio a candidata Natália Bonavides (PT). A petista ficou em segundo lugar no primeiro turno da disputa, com 28,45%, contra 44% de Paulinho Freire (União Brasil).

Além disso, a agenda do prefeito recifense também prevê participação em ato político de Igor Normando (MDB) em Belém, capital paraense (PA). O candidato apoiado pelo governador Helder Barbalho (MDB) saiu na frente no primeiro turno, com 44,89%, contra 31,48% do bolsonarista Eder Mauro (PL).

Os compromissos de Campos fortalecendo palanques aliados começam a consolidá-lo como novo cabo eleitoral da esquerda e centro-esquerda no Norte-Nordeste. Na última terça-feira (15), o socialista também esteve em evento de Evandro Leitão (PT) em Fortaleza.

Popularidade nacional

A popularidade do gestor recifense já se estendia para além da capital pernambucana antes mesmo do início da campanha. No Instagram, Campos soma 2,7 milhões de seguidores, e usuários de diversas cidades do país se referem a ele como “meu prefeito”, apesar de não votarem no Recife.

A notoriedade do prefeito foi comprovada na campanha. Campos recebeu mais de 700 mil votos sem depender do apoio explícito de cabos eleitorais e medalhões da política, como o presidente Lula (PT), apesar de serem aliados.

Além disso, a presença de Campos no material de campanha de outros candidatos no Estado rivalizava a do presidente da República, e muitos priorizaram a associação com o prefeito do Recife.

Enquanto Lula deve direcionar seus esforços no segundo turno da cidade de São Paulo ao lado de Guilherme Boulos (PSOL), Campos estende a mão para a esquerda “desamparada” no Norte e Nordeste, ampliando o alcance de sua liderança e a influência de seu grupo político.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco