Mais da metade da população do Recife não lembra em quem votou para vereador na última eleição, diz pesquisa

Mais da metade da população recifense não se lembra em quem votou para vereador na eleição passada. É o que revela uma pesquisa realizada pela Fafire Inteligência de Mercado e divulgada nesta terça-feira (1º).

Segundo o levantamento, 55,03% dos eleitores da capital pernambucana esqueceram em quem votaram para a Câmara Municipal. Do total, 44,97% afirmaram que lembravam do voto para o legislativo na eleição passada.

Analisando a faixa etária, a pesquisa apontou que a maior parte dos entrevistados que não se recorda do voto para o legislativo é formada por jovens entre 18 e 24 anos, totalizando 67,63%. Outros 32,37% afirmaram lembrar.

  

A pesquisa de campo foi realizada entre os dias 4 e 19 de setembro por integrantes da Projetos Júnior e consultores, entrevistando 776 recifenses de diferentes gêneros, faixas etárias e regiões da capital pernambucana, sob a orientação do pesquisador e coordenador da Fafire Inteligência de Mercado, João Paulo Nogueira. A margem de erro do levantamento é de 3,5% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%

O levantamento também revelou que 35,57% dos recifenses não conhecem as funções dos vereadores, enquanto 64,43% dos entrevistados responderam que conheciam. 

Quando a mesma pergunta é feita em relação ao conhecimento sobre as atribuições do poder executivo, o valor aumenta. Somam 81,57% os que responderam que conheciam o papel do prefeito, enquanto 18,43% afirmaram não conhecer.

Com relação aos fatores que seriam mais determinantes na escolha do candidato a vereador, a pesquisa mostrou um equilíbrio entre duas razões dentro da margem de erro. 29,53% dos eleitores afirmam que o “Histórico e Integridade do Candidato” é a maior razão para escolherem um candidato e 28,48% apontam as “Propostas para seu mandato” como a justificativa para a determinação do seu voto. 

Sobre as propostas, os candidatos elegeram a “Educação” como prioridade, com 35,95%, seguido pela “Saúde” com 28,35% e “Segurança Pública” com 12,50%.