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Segundo turno em Paulista antecipa possível embate entre João e Raquel em 2026

A eleição em Paulista definirá qual partido terá mais prefeitos no Estado


O segundo turno das Eleições Municipais de 2024 em Paulista, no Grande Recife, é encabeçado diretamente pelos partidos dos padrinhos de cada candidato. De um lado, a governadora Raquel Lyra e o postulante Ramos, ambos do PSDB, e do outro, o prefeito reeleito da capital pernambucana, João Campos (PSB), ao lado do também socialista Júnior Matuto.

A cena, mais uma vez, mostra ao eleitor pernambuco um aperitivo do que poderá encontrar em 2026: um embate pelo governo do Estado entre Lyra e Campos. 

A eleição na cidade de 235.231 eleitores também definirá qual dos partidos — PSDB ou PSB — terá mais prefeitos em Pernambuco, já que ambos conquistaram, até então, 31 prefeituras. O número expressivo sinaliza qual legenda tem mais força no estado, detalhe que pode fazer a diferença em uma disputa para o governo. 

Para Hely Ferreira, no entanto, vencer número de prefeituras não significa a vitória. “A disputa de prefeituras é mais para que os partidos meçam suas forças. Ter a maioria, não garante que aquela cidade irá votar naquele partido em uma eleição estadual, isso só demonstra força política”, explica o cientista político Hely Ferreira. 

Em relação ao Grande Recife, o partido tucano não conquistou nenhuma prefeitura, enquanto o PSB garantiu a capital pernambucana e São Lourenço da Mata, com a reeleição de Vinicius Labanca. 

No agreste, o PSDB levou a Prefeitura de Caruaru e “tem que se esforçar para vencer com o candidato de Paulista, tendo em vista que a situação na capital foi uma candidatura vexatória. Como um candidato com a força do Palácio das Princesas ficou em quarto lugar?”, comenta. 

Na avaliação do cientista, o eleitor considera muito mais os problemas internos da cidade do que os padrinhos dos candidatos, na hora de escolher o voto. No entanto, “quando esses padrinhos têm uma relação direta com o município, como no caso de um prefeito apoiando seu sucessor e no governo do estado, pode haver uma influência maior. O que não implica que resultará na vitória, se a gestão não estiver bem avaliada e desgastada, a influência continua no zero a zero”.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco