INVESTIGAÇÃO

Grupo estava disposto a morrer para cumprir plano de matar Moraes, diz PF

Golpistas teriam tramado o assassinato de Alexandre de Moraes, então presidente do TSE, com o uso de explosivos ou envenenamento

Publicado em: 19/11/2024 15:36 | Atualizado em: 19/11/2024 15:40

Ministro Alexandre de Moraes  (foto: Antonio Augusto/STF)
Ministro Alexandre de Moraes (foto: Antonio Augusto/STF)

O plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tentaria um golpe de Estado para impedir a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cogitou o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o uso de explosivos ou envenenamento. É o que revelam as investigações da Polícia Federal que resultaram na Operação Contragolpe, nesta terça-feira (19/11). Quatro militares e um policial federal foram presos como suspeitos de tramarem os atos criminosos.

 

De acordo com a corporação, os golpistas consideravam os “danos colaterais” do assassinato de Moraes como “aceitáveis”. “Danos colaterais”, ressalta a PF, seria a eliminação de toda a equipe de segurança do ministro e, até mesmo, a morte dos militares envolvidos na ação. Ou seja: os golpistas estariam dispostos a morrer por causa do plano de execução do ministro.

 

“[Tudo] era admissível para cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”, descreve a PF.

 

 

 

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