Em depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (7/11), 0 padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo, negou ter colaborado na redação da minuta do golpe — uma tentativa de elaboração de fundamentação jurídica para legitimar um golpe de Estado, articulado por pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a derrota nas eleições presidenciais de 2022.
Alvo de operação deflagrada em fevereiro deste ano, o religioso foi ouvido por cerca de duas horas na Superintendência da PF em São Paulo. Outra pessoa também foi intimada pelos agentes federais para depor no mesmo inquérito.
O advogado Miguel da Costa Carvalho Vidigal, que representa o padre José Eduardo, entende que o depoimento foi positivo e demonstrou que o padre nunca participou de qualquer reunião nem colaborou na redação de qualquer documento que visasse favorecer uma ruptura institucional no país.
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