Governadora Raquel Lyra sinaliza que quer retorno de servidores cedidos a prefeituras

Segundo ela, o Estado já foi reforçado com vários profissionais, “mas não podemos estar contratando muito, se temos servidores cedidos a outros lugares, que podem também prestar serviços com a força do trabalho ao Governo de Pernambuco”.

Alguns funcionários, inclusive, são secretários municipais, e há prefeitos reeleitos interessados em mantê-los nas próximas gestões.

 

Essa questão surgiu no início do ano, quando a governadora pediu a volta do pessoal cedido.

 

O caso foi parar no Tribunal de Contas do Estado por iniciativa da Prefeitura do Recife.

 

Os conselheiros entenderam que a mudança repentina de secretários municipais poderia provocar prejuízos à continuidade dos trabalhos nas prefeituras.

 

Foi estabelecido o dia 31 de dezembro de 2024 para os servidores retornarem às funções de origem.

Na entrevista concedida hoje, Raquel Lyra disse que a cessão de funcionários públicos é natural, mas fez um balanço do que vem pela frente para justificar a necessidade de reforçar a sua equipe.

“A gente tem aqui diversos servidores cedidos e tantos outros que estão ajudando o Governo. É importante dizer que, com o volume de investimentos que a gente tem no nosso Estado, projetado para os próximos anos, vai garantir a realização capitaneada pelo Governo de Pernambuco. Algo em torno de R$ 20 bilhões. Esse é o maior investimento dos últimos 20 anos”, relatou.

A governadora disse que Pernambuco alcançou, neste primeiro semestre, índices comparáveis “ao ciclo virtuoso que aconteceu no Governo de 2010 a 2014”.

 

“A gente já cresceu mais do que a média do Brasil, nos últimos anos. A gente precisa de gente para fazer isso. Portanto, a gente está buscando atrair de volta os nossos trabalhadores e trabalhadoras, que são de ponta, de alta capacidade de trabalho e de entrega, para poder fazer os investimentos que Pernambuco precisa”, avisou.

Raquel Lyra disse que o Governo chegou a esse ponto de avanços “contratando muita gente, engenheiros, arquitetos, jornalistas, médicos, profissionais de educação e vamos contratar sete mil policiais”.

 

“Mas não podemos estar contratando muito, se temos muitos servidores cedidos a outros lugares, que podem também prestar serviço com a força do trabalho ao Governo de Pernambuco. Não tenho dúvida de que todos que já vieram estão de mangas arregaçadas, já estão trabalhando com a gente, e tantos outros que vão chegar”, completou a governadora.