Os times de futebol contribuíram com o debate no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os impactos das bets no Brasil. No segundo dia de audiência pública, representantes do Botafogo, Fluminense e Cruzeiro falaram no evento, convocado pelo ministro Luiz Fux. Embora tenham entoado discursos diferentes, todos foram unânimes em suas apresentações no ponto em que acreditam que o fim das bets provocaria o fim do futebol no Brasil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu para que o STF declare inconstitucional a Lei das Bets, que regulamentou o mercado de apostas no Brasil. Os clubes pediram a regulamentação e manutenção da Lei nº 14.790/2023. Para eles, a inconstitucionalidade dessa lei não extinguirá o mercado de apostas, mas o manterá de forma clandestina. Os times também alegam que os avanços para o futebol se extinguirão.
Cerca de 30 clubes de futebol assinaram um manifesto pedindo a manutenção da legislação. O advogado do Fluminense, André Sica, disse representar todos os times na leitura do documento e citou que, hoje, 15 times da série A contam com patrocínio master das casas de aposta.
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