Vida Urbana

Simples como amar. É assim há 17 anos

No Dia Internacional do Orgulho LGBT, jornalista que acompanha companheiro em hospital há cinco meses dá uma lição de amor

Miguel visita Cristiano no hospital todos os dias. Foto: Rafael Martins/ Esp. DP/ D.A Pr

Protagonistas desse enredo, o vendedor Cristiano Santos, 40, e o jornalista Miguel Rios, 47, precisaram ajustar seus planos há cinco meses. Cristiano foi internado com o que, achava-se, seria dengue. Em 12 de janeiro descobriu que era uma infecção e foi levado à UTI, de onde o casal não saiu mais - Cristiano internado e Miguel, que diariamente encaixa sua vida aos horários do hospital. Nunca os votos de dividir tudo foram tão sólidos.

Cristiano e Miguel. Foto: Reprodução/Facebook

Hoje, Dia Internacional do Orgulho LGBT, uma história como a deles reforça que o amor entre humanos é mais forte do que qualquer convenção. “Dizem que queremos privilégios. Como? Privilégio é só para o hétero ter o direito de se casar, adotar crianças. O que a gente quer é ser igual, porque a gente tem a vida igual, trabalha, paga impostos, come, namora, faz tudo que o resto da sociedade faz”, comentou Miguel sobre a data.

História

O Dia do Orgulho LGBT foi instituído em 28 de junho de 1969, por causa da chamada Rebelião de Stonewall. Entre os anos de 1967 e 1969, o Stonewall Inn era um bar que ficava na Rua Christopher, no centro da zona gay de Nova York. Na noite de 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o bar, como já tinha acontecido outras vezes, alegando vistoria da venda de álcool. Gays eram considerados “doentes” e não podiam consumir bebidas alcoólicas. Naquela noite, o público se revoltou confrontou os policiais. O motim deu origem a violentos protestos na rua. Na sexta-feira, os EUA aprovaram o casamento gay em todos os estados.

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