Hoje Luta das mulheres pelo direito à terra é tema de debate em Nazaré da Mata

Publicado em: 07/03/2016 10:26 Atualizado em: 07/03/2016 11:19

A a luta das mulheres pelo direito à terra é tema de um debate que está sendo realizado nesta segunda-feiraem Nazaré da Mata, localizado na Zona da Mata Norte de Pernambuco. O objetivo é divulgar e avaliar como a nova agenda de desenvolvimento sustentável pode contribuir para o fortalecimento feminino na busca tambpem pelos recursos naturais e produtivos.

O encontro Diálogo Local: incorporando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável(ODSs) acontece no auditório da Universidade de Pernambuco (UPE), organizado pelo Espaço Feminista, em parceria com o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) e a Secretaria da Mulher de Pernambuco e Prefeitura de Nazaré da Mata. O encontro também conta com o apoio da Rural DevelopmentInstitutede Seatlle (Landesa), da Comissão Huairou, e da Coalisão Internacional para a Terra (ILC) dentre outras organizações.

De acordo com a responsável, Natali Lacerda, do Espaço Feminista, a importância do encontro é, de um lado, trazer essa discussão sobre essa nova agenda do desenvolvimento sustentável a partir de uma perspectiva de gênero para o território, pautando a discussão com governos locais, movimentos sociais e organizações que atuam nessas áreas.

O evento também vai divulgar os resultados desse diálogo com governos, sociedade civil e especialistas e avaliar como a nova agenda de desenvolvimento sustentável discutida no âmbito da global pode contribuir para o fortalecimento da luta das mulheres à terra, aos recursos naturais e produtivos, sejam elas urbanas e rurais, negras, indígenas, quilombolas, de várias idades e orientação sexual.

Na programação, serão apresentados os princípios, diretrizes e as formas de efetivação do direito das mulheres à terra e aos recursos naturais e produtivos utilizando essa nova agenda e as campanhas globais que estão sendo lançadas. Uma estimativa frequentemente citada é de que as mulheres constituem metade da população mundial, um terço da força de trabalho oficial, dois terços do trabalho, mas ganham apenas um décimo da renda e possuem apenas 1% da propriedade mundial (ONU, 1980).