A Polícia Civil informou, na manhã desta segunda-feira, que só ao final das investigações sobre o assalto à empresa de transporte de valores Brinks, na Zona Oeste do Recife em fevereiro passado, irá se pronunciar sobre a prisão de possíveis suspeitos de participação no crime. "A polícia civil só vai se pronunciar na conclusão do inquérito. Estamos investigando para solucionar o caso o mais rápido possível", diz a nota oficial.
Na semana passada, uma operação realizada no Rio Grande do Norte resultou na prisão de suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubos a bancos e carros fortes. Entre os detidos estaria um homem identificado como Rodigo Anderson Gomes de Souza, que teria alugado um veículo Ford Ka, que teria sido utilzado na investida contra a Brinks e que foi abanfonado durante a fuga.
No final de fevereiro, um homem suspeito de envolvimento no assalto contra a Brinks foi detido para averiguação. A polícia não cravou a participação dele e nem detalhou qual seria seu papel durante a investida, mas confirmou que há um suposto membro da quadrilha sob custódia para prestar depoimento.
A resposta da polícia foi anunciada durante a posse do novo chefe de Polícia Civil de Pernambuco, delegado Joselito Kehrle. "Uma pessoa foi detida, mas a gente não tem a comprovação da participação dele ainda. É preciso que o material que foi recolhido e encamimhado para a perícia retorne e, atraves do confronto dessas impressões digitias e material orgânico, a gente poderá se posicionar com uma certeza maior. Ainda é prematuro", explicou o delegado na ocasião.
Segundo o novo gestor, não está descartada a participação de Paulo Donizetti no crime. Ele é apontado como um dos maiores assaltantes de banco do país e foi preso no último dia 07, em um lava-jato em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. "Nós temos uma força-tarefa dedicada exclusivamente para crimes violentos patrimoniais. O Paulo Donizetti, obviamente, está sendo investigado. Se houve ou não a participação dele ou de outros integrantes da associação criminosa liderada por ele, vamos descobrir", complementou Joselito Kehrler. "O que houve foi a prisão do Donizetti há alguns dias e, como a gente sabe que ele não atua sozinho, mas com grande articulação, se houver algum remanescente, será foco da nossa investigação também".
Os detalhes da investigação sobre o assalto seguem em sigilo, mas a polícia adiantou que vai ouvir os moradores da área para tentar encontrar respostas sobre a forma de atuação da quadrilha e seu paradeiro.
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