Mais uma pessoa é assassinada em Enseada dos Corais, Cabo de Santo Agostinho em menos de 48 horas. A quinta morte foi registrada no final da tarde desta quinta-feira. O corpo da vítima foi encontrado em um matagal às margens de uma estrada de barro com marcas de tiros na cabeça e um arema enrolado no pescoço.
Sem documentos, o homem foi identificado como George de Andrade Lima Rodrigues, de 37 anos, líder comunutário desaparecido desde a terça-feira. Parentes contaram que a vítima foi levada em um carro por quatro homens vestidos como policiais. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se há ligação deste crime com as últimas quatro mortes registradas recentemente na mesma localidade.
Na manhã de quarta-feira, um homem identificado como Igor da Silva Mesquita, de 21 anos, foi morto na Vila Esperança. Suspeita-se que o assassinato tenha relação com o triplo homicídio registrado na noite da terla-feira passada a poucos metros do local. Os três homens foram mortos dentro da Pousada da Hora, no bairro de Nova Esperança, menos de uma semana da chacina em São José da Coroa Grande.
Testemunhas que presenciaram o triplo homicídio prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com a Polícia Civil, uma das vítimas morava na pousada e os suspeitos ainda não foram identificados.
“Segundo o relato de testemunhas, havia vários rapazes dentro de um dos quartos da pousada. E chegaram cerca de seis homens trocando tiros com esses rapazes e fugiram. Pouco tempo depois, eles voltaram e teriam se identificado como policiais e executaram três rapazes que estavam no quarto ao lado, onde também havia duas mulheres que foram trancadas em um dos cômodos da pousada”, contou o delegado titular da divisão Sul do DHPP, Felipe Monteiro. Para entrar no estabelecimento, os homens disseram ser policiais.
Duas vítimas foram identificadas como Lucas Araújo Silva e Éverton Martins de Moura. A terceira, que residia na hospedaria, foi identificada apenas como Érick. Todos tinham mais de 18 anos. “Acreditamos que nessa pousada funcionava um comércio de drogas”, disse o delegado Monteiro. Segundo ele é muito cedo para saber se há alguma relação com as mortes em São José da Coroa Grande.
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