Ocupação de prédio pelo MTST reacende o debate sobre requalificação do Centro do Recife

A ocupação do Edifício SulAmérica, em Santo Antônio, por famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) reacende o debate sobre a requalificação do Centro do Recife. Embora ponto pacífico entre os urbanistas, a proposta de destinar parte dos edifícios da região à moradia nunca saiu do papel. O único projeto a prosperar nos últimos anos envolveu o Edifício São José, no bairro de São José. O prédio de sete andares e 56 apartamentos foi reformado com recursos da Caixa Econômica e entregue em 2005. Desde então, a cidade patina. Isso ocorreu por ausência de políticas e não da falta de imóveis. Na época, a prefeitura, através do programa Morar no Centro, mapeou sessenta prédios em condições de reformas e de habitação. Alguns dos edifícios mapeados contavam com situações semelhantes ao Edifício SulAmérica, ocupado no fim da noite da última segunda-feira, quanto a débitos de tributos ao município. Sem medidas para repovoar o Centro, a decadência de edifícios de São José e Santo Antônio, onde se construiu dezenas de imóveis modernos na segunda metade do século 20, se acentuou.

 

Motoristas e pedestres evitavam passar ontem, durante todo o dia, sobre um fio que encostava no chão da esquina da Rua Barão de Amaraji com a Avenida Ayrton Senna da Silva, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Tinham dúvida se estava energizado.

Uma dúzia de cones e um agente de trânsito acabariam com os congestionamentos no giro da Rua Ernesto de Paula Santos para a Rua Jonatas de Vasconcelos, em Boa Viagem. Para o giro, veículos formam fila dupla ao descer do Viaduto Tancredo Neves.

Os serviços de recuperação da drenagem da Rua Amália Bernardino de Souza motivam os congestionamentos na Rua Jonatas de Vasconcelos, em Boa Viagem. A previsão era de que as obras, iniciadas em dezembro, terminassem em 60 dias. Passaram-se três meses.

É extensa a coleção de insetos e roedores que desfilam no trecho da Rua Dr. Vilas Bôas, próximo à entrada da comunidade Nova Conquista, em Areias. Devido ao acúmulo de lixo e do matagal, os moradores sofrem com baratas, ratos, mosquitos e moscas.

 

Os estragos na Matriz de São José, em bairro do mesmo nome, no Recife, podem ser dimensionados por vários parâmetros após sete anos de interdição. Entre eles, o telhado, que desprende resíduos sobre o piso na nave central e os bancos.

Testes feitos, o Conselho Superior de Transporte Metropolitano aprovou ontem o projeto para que os ônibus da Região Metropolitana tenham espaço para duas cadeiras de rodas. Hoje 132 coletivos dispõem do espaço, sendo 44 comuns e 88 BRTs.

Visto em percentual, o número é pequeno, mas é um bom começo para campanha lançada ontem pela  CTTU. A autarquia realizará até junho oficinas, voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência, para 400 taxistas. Ou seja, 2,5% da categoria no Recife.

Pesará no bolso dos feirantes, mas a reorganização da Feira de Peixinhos, em Olinda, deve melhor o visual nada agradável do lugar. A prefeitura e os cerca de cinquenta comerciantes chegaram a um acordo que esses vão custear o preço das barracas.