Mobilidade
Mais de 130 quilômetros de calçadas serão requalificados no Recife
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 11/06/2019 19:55 | Atualizado em: 11/06/2019 22:12
Nesta terça-feira (11), a Autarquia de Urbanização do Recife (URB) deu início à requalificação das calçadas da Rua Oliveira Lima, no bairro da Soledade, área central da cidade. Serão recuperados 1,2 mil metros quadrados de passeio público da via, com um investimento de R$ 425 mil. O investimento total do programa é de R$ 105 milhões. Até o momento, 38% dos recursos do programa foram utilizados.
A Oliveira Lima receberá nova pavimentação em materiais antiderrapantes, além de instalação de pisos táteis, sinalizadores e direcionais. "Também investimos da implantação de rampas de acessibilidade e na preservação dos passeios históricos e paisagismo. A ideia é privilegiar os pedestres, já que mais de 70% da população do Recife se locomove por meio de transporte público e a pé", ressalta o presidente da URB, João Alberto Costa Faria.
O programa municipal de recuperação de calçadas foi lançado em 2017. De acordo com a Prefeitura do Recife, a iniciativa beneficiará os principais corredores viários da cidade e será executada em todas as Regiões Políticas Administrativas. Os serviços foram divididos em 10 lotes. Atualmente, estão em execução os lotes 1 e 2. O terceiro pacote deve começar a ser tocado em breve. O lote 4 está em licitação. Os demais devem ser cumpridos até o próximo ano.
Nos lotes ainda não executados, estão previstas as requalificações de calçadas em vias como as ruas Padre Carapuceiro e a Capitão Zuzinha, em Boa Viagem; a Rua do Futuro, na Jaqueira; a Estrada de Belém, que corta vários bairros da Zona Norte do Recife; a Estrada do Encanamento, no Parnamirim; a Rua da Hora, no Espinheiro; a Avenida Doutor José Rufino, na Zona Oeste da cidade, e a Agamenon Magalhães, principal corredor viário da capital pernambucana.
Estão em execução os trabalhos nas avenidas e ruas Barão de Souza Leão, em Boa Viagem; Maria Irene, no Jordão; Rui Barbosa e Amélia, nas Graças; João de Barros e do Príncipe, em Santo Amaro; Gervásio Pires, na Boa Vista; Arquiteto Luiz Nunes, na Imbiribeira; Augusto Calheiros e Santos Araújo, em Afogados; do Forte e Carlos Gomes, no Cordeiro; Coelhos, nos Coelhos; João Líra e Mário Melo; em Santo Amaro e a Oliveira Lima. Já foi concluída a intervenção na Rua Carlos Chagas, em Santo Amaro.
A calçada do Parque da Jaqueira, na Avenida Rui Barbosa, também foi terminada. Ela foi alargada, com o recuo do gradil existente e gerou mudanças em alguns trechos do parque. Na área onde existe um espaço de ginástica, foi feito um novo desenho da plataforma, garantindo que o equipamento continue no mesmo local e com o mesmo tamanho. Já no trecho onde está a Capela Nossa Senhora da Conceição, o passeio ganhou cinco metros de largura, totalizando mais de oito metros de calçadas acessíveis.
Nos lotes ainda não executados, estão previstas as requalificações de calçadas em vias como as ruas Padre Carapuceiro e a Capitão Zuzinha, em Boa Viagem; a Rua do Futuro, na Jaqueira; a Estrada de Belém, que corta vários bairros da Zona Norte do Recife; a Estrada do Encanamento, no Parnamirim; a Rua da Hora, no Espinheiro; a Avenida Doutor José Rufino, na Zona Oeste da cidade, e a Agamenon Magalhães, principal corredor viário da capital pernambucana.
Estão em execução os trabalhos nas avenidas e ruas Barão de Souza Leão, em Boa Viagem; Maria Irene, no Jordão; Rui Barbosa e Amélia, nas Graças; João de Barros e do Príncipe, em Santo Amaro; Gervásio Pires, na Boa Vista; Arquiteto Luiz Nunes, na Imbiribeira; Augusto Calheiros e Santos Araújo, em Afogados; do Forte e Carlos Gomes, no Cordeiro; Coelhos, nos Coelhos; João Líra e Mário Melo; em Santo Amaro e a Oliveira Lima. Já foi concluída a intervenção na Rua Carlos Chagas, em Santo Amaro.
A calçada do Parque da Jaqueira, na Avenida Rui Barbosa, também foi terminada. Ela foi alargada, com o recuo do gradil existente e gerou mudanças em alguns trechos do parque. Na área onde existe um espaço de ginástica, foi feito um novo desenho da plataforma, garantindo que o equipamento continue no mesmo local e com o mesmo tamanho. Já no trecho onde está a Capela Nossa Senhora da Conceição, o passeio ganhou cinco metros de largura, totalizando mais de oito metros de calçadas acessíveis.
Já a requalificação da Rua do Príncipe, na Boa Vista, foi iniciada dentro do pacote que inclui as avenidas João de Barros e Visconde de Suassuna, todas na área central da cidade. O investimento para execução da obra é de R$ 1,5milhão. A obra da Rua do Príncipe foi dividida em dois trechos. O primeiro, com projeto feito em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), dentro do Plano Centro Cidadão, fica entre as ruas Nunes Machado e Bispo Cardoso Ayres. Entre as melhorias, está o recuo na calçada do Liceu Nóbrega, o que permitiu o alargamento de cinco metros para a implantação de uma área de estar urbana.
O trecho trabalhado em parceria com a Unicap também envolve o Grande Recife Consórcio de Transporte, que substituirá o atual ponto de ônibus por dois conjuntos de paradas seletivas, permitindo uma melhor distribuição das linhas de transporte público. Além disso, toda a extensão da via teve a calçada alargada em 1,2 metro para permitir o uso livre do passeio público sem a retirada das árvores de grande porte existentes. A segunda parte da intervenção segue até o cruzamento com a Rua do Hospício com o mesmo padrão de obra utilizado nas demais calçadas: inclusão de novas faixas de travessia de pedestres, paisagismo e iluminação específica para os usuários dos passeios públicos.
Legislação
O trecho trabalhado em parceria com a Unicap também envolve o Grande Recife Consórcio de Transporte, que substituirá o atual ponto de ônibus por dois conjuntos de paradas seletivas, permitindo uma melhor distribuição das linhas de transporte público. Além disso, toda a extensão da via teve a calçada alargada em 1,2 metro para permitir o uso livre do passeio público sem a retirada das árvores de grande porte existentes. A segunda parte da intervenção segue até o cruzamento com a Rua do Hospício com o mesmo padrão de obra utilizado nas demais calçadas: inclusão de novas faixas de travessia de pedestres, paisagismo e iluminação específica para os usuários dos passeios públicos.
Legislação
O programa Calçada Legal não altera a legislação vigente na cidade. A lei municipal 16.890, de 2003, determina que os proprietários façam a manutenção de sua própria calçada. Muitos recifenses, porém, não conhecem a lei. Outros sabem que devem cuidar do passeio em frente à residência, mas desrespeitam a norma. De acordo com a lei, o cidadão pode ser multado de R$ 161,36 a R$ 2.418,77, dependendo do tipo de infração.
Por outro lado, cabe à Prefeitura do Recife a manutenção das calçadas de canteiros centrais de vias, frentes de água - como rios e canais-, praças, parques e imóveis públicos municipais. "Apesar de a lei determinar que os proprietários cuidem das suas calçadas, a gestão municipal não podia ficar apenas como vigilante. Os investimentos estão sendo direcionados às vias com grande circulação de pedestres e de usuários do transporte público", afirma o presidente da URB.
Uma calçada adequada precisa seguir alguns critérios. Elas devem ser largas e, quando possível, protegidas por arborização para dar conforto aos pedestres. Uma iluminação adequada também é importante para quem caminha à noite.
SAIBA MAIS:
Números
10 lotes estão previstos no projeto
134 quilômetros de calçadas
114 ruas contempladas
56,3 mil metros quadrados requalificados
R$ 105 milhões em investimentos totais
2020 é o ano previsto para a conclusão do projeto
Princípios de uma calçada ideal
Sombreamento: utilização de árvores para amenizar os efeitos do sol
Continuidade: interligação entre zonas de serviço dos bairros
Acessiblidade: acesso a deficientes, crianças, idosos e adultos
Serviços: evitar instalação de obstáculos na faixa de passagem
Sombreamento: utilização de árvores para amenizar os efeitos do sol
Continuidade: interligação entre zonas de serviço dos bairros
Acessiblidade: acesso a deficientes, crianças, idosos e adultos
Serviços: evitar instalação de obstáculos na faixa de passagem
Faixa de serviço + faixa livre faixa de acesso
Faixa de serviço (instalação de hidrantes, árvores e postes): 0,75 cm de largura mínima
Faixa livre (para circulação): 1,20 m de largura mínima admissível e 1,50 m de largura mínima recomendada
Faixa de acesso: sem largura mínima
Rampa de rebaixamento para acessibilidade: 1,20 m de largura
Mobiliário urbano de grande porte (banca de revista) devem estar a 15 m do eixo da esquina
Mobiliário urbano de pequeno e médio porte (telefone público ou caixa de correios) devem estar a 5 m do eixo da esquina
Fonte: Guia de Construção de Calçadas da ONG Soluções para Cidades
Faixa de serviço (instalação de hidrantes, árvores e postes): 0,75 cm de largura mínima
Faixa livre (para circulação): 1,20 m de largura mínima admissível e 1,50 m de largura mínima recomendada
Faixa de acesso: sem largura mínima
Rampa de rebaixamento para acessibilidade: 1,20 m de largura
Mobiliário urbano de grande porte (banca de revista) devem estar a 15 m do eixo da esquina
Mobiliário urbano de pequeno e médio porte (telefone público ou caixa de correios) devem estar a 5 m do eixo da esquina
Fonte: Guia de Construção de Calçadas da ONG Soluções para Cidades
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