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Gravatá busca reduzir impactos do coronavírus em Semana Santa atípica
A atmosfera atípica da data já é sentida ao percorrer os trechos da BR-232, onde comerciantes de frutas amargam vendas pelo baixo número de veículos na estrada. Chegando em Gravatá, o motorista que passar por áreas de maior fluxo vai se deparar com "barreiras sanitárias" montadas pela prefeitura. Os veículos com placas de outros municípios estão sendo parados por equipes da administração, recebendo orientações sobre higiene e cuidados pessoais. Em seguida, as partes inferiores do carro estão sendo higienizadas por um desinfetante e desengordurante de alto desempenho, a base de cloreto de benzalcônio. Os ocupantes dos carros ainda estão tendo a temperatura medida com termômetros infravermelhos.
Edmilson Farias, 55, chegou na cidade por volta das 8h desta sexta para ficar se hospedar em uma casa com parentes até a segunda-feira (13). Ele se deparou com uma das barreiras na Rua do Norte, quando dirigia até um mercado. “Estamos indo comprar alimentos que faltam, mas após isso queremos evitar ao máximo estar saindo de casa. Nós alugamos essa casa há cinco meses, já havíamos feito um investimento, então não queríamos abrir mão do feriado por conta do ocorrido. Contudo, tomaremos cuidado”, disse, acompanhado pelo pai, irmãs e cunhado.
De acordo com o boletim municipal atualizado desta sexta-feira, Gravatá ainda não confirmou casos de Covid-19. Existem dois casos em investigação, quatro casos descartados e um óbito em investigação. “Não temos leitos de UTI, considerando que o nosso perfil hospitalar não é esse. Existem, porém, leitos voltados para pacientes mais graves, que precisam esperar até que saia uma senha do fluxo estadual. Caso o paciente precise de um leito de UTI, será direcionado para um apropriado”, explica Luiz Melo. O hospital municipal de Gravatá, Paulo da Veiga Pessoa, também deve receber 31 novos leitos de baixa complexidade para os gravataenses.
Cláudio José de Silva, 23, trabalha vendendo alimentos estocados em um carro. Neste feriado, tentou vender camarão, caranguejo e guaiamum, pratos típicos da Semana Santa, próximo do Polo Moveleiro. “As coisas já não estavam muito boas, mas depois dessa doença… Ultimamente a venda caiu em 60%. Nos feriados, geralmente conseguimos bater boas metas. Mas hoje, basta olhar para a rua que você não vê quase ninguém. Em outros anos, já teríamos ido embora no final da manhã. Hoje, pretendemos ir embora às 14h”, diz o rapaz, acompanhado pelos tios.
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