Em entrevista, a hepatologista e supervisora do Programa de Residência Médica em Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), Andrea Dória Batista, fala sobre as hepatites virais.
No HC, os pacientes são acompanhados pelo Ambulatório de Hepatologia e chegam encaminhados via Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Entrevista // Andrea Dória Batista
Qual a importância da prevenção e/ou do diagnóstico precoce?
Como é feito o diagnóstico?
Os exames de sangue de sorologia são os primeiros exames que o médico solicita. São exames simples e amplamente disponíveis. Nos casos das hepatites B e C, após o exame de sorologia positivo, o médico confirma a presença do material genético do vírus no sangue do paciente com exame laboratorial chamado PCR. Outros exames laboratoriais comuns, como hemograma e enzimas do fígado, e exames de imagem, geralmente a ultrassonografia do abdome, também podem ser solicitados para avaliar a saúde do fígado.
Como são os tratamentos?
A hepatite A não requer tratamento específico, mas necessita de acompanhamento. Alguns pacientes com hepatite B crônica e todos os pacientes com hepatite C crônica necessitam de tratamento com medicações antivirais. Essas medicações são de uso oral e fornecidas pelo SUS, mediante prescrição por um médico habilitado.