Vida Urbana

Bope identifica artefato achado durante pescaria em parque; saiba o que é

Segundo Polícia Militar, material não tem risco de explodir

Tiago Pereira achou o artefato na Ponte do Parque Santana, por meio de pescaria com imã magnético

A descoberta do artefato, na segunda (25), chamou a atenção de internautas ao viralizar nas redes sociais. Nesta terça (26), a PM informou ao Diario de Pernambuco  que não será necessário fazer a detonação do morteiro.

De início, os internautas alertaram para o suposto risco de explosão do artefato. No entanto, essa possibilidade foi descartada pela PM, após uma inspeção feita pelo Bope.

Entre materiais já retirados por ele, estão: moedas, peças de carro, peças de bicicleta, de moto e, até mesmo, segundo ele, armas de fogo e munições já foram resgatadas do local.

Susto
 
Em entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco, o designer gráfico Tiago Pereira Wanderley, de 42 anos, contou como encontrou o morteiro.
Segundo ele, a descoberta veio acompanhada de um grande susto. 
“A coisa mais inusitada que eu já achei e fiquei muito assustado porque eu não imaginaria um dia encontrar uma bomba”, comentou Tiago. 
 
Ele pescou o artefato por meio de um imã que é utilizado por ele para retirar dejetos do rio que fica na Ponte do Parque Santana. Ele é o responsável pelo projeto  “Recife Magnética Oficial”, com mais de três mil seguidores no Instagram.

Tiago pesca e exibe os objetos recuperados por meio de um imã de neodímio. Entre materiais já retirados por ele, estão: moedas, peças de carro, peças de bicicleta, de moto e, até mesmo, segundo ele, armas de fogo e munições  já foram resgatadas do local. “Então, eu fiquei muito assustado, porque eu não imaginaria encontrar uma bomba. Não sabia bem que era aquilo, mas parecia ser uma bomba de morteiro. Eu me assustei porque é alguma coisa explosiva, né?”, comentou Tiago.
 
Ainda segundo ele, o projeto “Recife Magnética” visa recuperar artefatos dejetados no rio, causando diversos problemas ao bioma ali presente. “Eu acompanho a pesca magnética há muito tempo, já tinha comprado o imã também há muito tempo. Só que nunca tinha feito esse trabalho. Aí quando eu comecei e decidi fazer uma página no YouTube e no Instagram para divulgar as coisas que eu encontro. Aí devagarzinho encontrando um pedaço de vassoura, um pregador de roupa, moeda antiga, e assim vai surgindo as coisas”, explicou.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco