Cuidado! A cada dia surge um novo golpe na internet

Atenção! Há sempre golpes novos na praça.

 

Diariamente, criminosos especializados em estelionato criam armadilhas para enganar as pessoas, fazendo milhares de vítimas. A tecnologia fácil também serve como um campo vasto para a especialização e diversificação de crimes.

 

O Diario de Pernambuco traz hoje um levantamento dos recentes golpes e oferece dicas de segurança e proteção antigolpes. 

 

Em entrevista, a delegada adjunta da Delegacia de Estelionato da Polícia Civil, que é subordinada ao Departamento de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), alertou para as mais recentes más práticas virtuais.

 

Ainda de acordo com ela, a vítima de golpe que identificar a autoria, tem até seis meses para denunciá-lo, antes que prescreva (exceção para idosos, crianças e adolescentes e Pessoa Com Deficiência, PCD).

 

O estelionato prevê, na legislação brasileira, penas de 1 a 5 anos de reclusão. 

Confira as lista:

 

De acordo com a delegada Stephanie Almeida, muitos estelionatários se disfarçam de correspondentes bancários e oferecem propostas de portabilidade de consignados, tendo como principais alvos servidores, pensionistas e aposentados. “Pois os valores são recolhidos na fonte, e a probabilidade é pequena”, diz. 

 

“Os golpistas têm acesso aos dados das vítimas, informando se têm ou não empréstimo ativos.” Na realidade essa portabilidade não existe. Segundo ela, essa prática criminosa é conhecida como “empréstimo de dois em um”. Dica: “Atentar à oportunidade fácil de crédito. E entre em contato com sua instituição”. “A conta não fecha”, explicou a delegada. 

 

Segundo Stephanie Almeida, esse golpe envolve a confirmação de supostas compras via mensagem de texto (SMS), no qual estelionatários se passam por agentes bancários e entram em contato com as vítimas para confirmar supostas compras que não foram feitas.

 

Ela detalha: “Os criminosos mandam mensagens informando que o cliente tem tantos pontos, fez tal compra e pede confirmar. É necessário tomar muito cuidado com isso e sempre conferir a informação para não clicar na mensagem e automaticamente fornecer dados de suas informações bancárias e pessoais”, explicou. Dica: Checar se o número que encaminhou a mensagem para o cliente é o mesmo da instituição financeira, no site oficial do banco ou da instituição do cartão de crédito, ou até mesmo pelo SAC. “É necessário checar direitinho antes mesmo de clicar na mensagem ou qualquer link.”

 

A investigadora ressalta que os idosos precisam ser proteger de golpes, pois têm sido vulneráveis a isso.

 

“Este mês, celebramos o Estatuto do Idoso, portanto, ressaltamos o cuidado com esse público, alertando sobre o golpe de fraudes eletrônicas. É um público que têm dificuldade com o manejo de acesso, pede muita informação e ai acaba sendo muito vulnerável”, diz. Os principais, segundo ela, se dão ao manuseio do cartão no caixa eletrônico, pois o estelionatário se passa de “ajudantes”. A dica: “É orientar os nossos idosos que procurem sempre pedir ajuda para pessoas confiáveis ou mesmo parentes. Se têm dificuldade, procure o caixa eletrônico de dentro da agência, procure falar diretamente com o atendente. Pois, os caixas 24 horas são externos”. Em relação às transações por Pix, é preciso se certificar-se os dados são da pessoa para a qual está enviando, e se o valor está correto.

 

Esse golpe também tem como alvos os idosos. Os estelionatários se passam por pessoas humildes e de baixa renda para aplicar golpes com a proposta de um suposto bilhete premiado com valores que fogem da realidade.

 

“Os criminosos se passam por pessoas com aparência humilde e abordam idosos, dizendo que foi premiado em determinada aposta e que está com o bilhete, mas que não pode retirar premio por algum motivo, falta de instrução ou não ter conta bancária, por exemplo”, afirma. Dica: “A vítima, muitas vezes agindo na ganância, acaba aceitando e ‘compra’ o bilhete, que na verdade não existe. A dica que damos é atentar para a facilidade de créditos, de valor, porque logicamente não faz sentido”. “O principal é sempre ter cautela e desconfiar”, enfatiza.