Vida Urbana

Paralisação de 24 horas da Polícia Civil atinge liberação de corpos no IML e audiências de custódia, diz Sinpol

Categoria suspendeu atividades nesta quarta (24) e cobra ao Governo de Pernambuco melhorias na estutura e nos salários

Caixão preto foi colocado na frente do IML, por causa da paralisação de advertência da Polícia Civil.

Presidente do Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco, Áureo Cisneiros.

Central de Plantões da Polícia Civil, em Campo Grande, na Zona Norte do Recife.

Lá, o movimento nesta quarta era bem pequeno. Segundo informações repassadas pelas equipes, "se houver flagrante, eles vão fazer. Já o boletim de ocorrência, é solicitar que o cidadão compareça outro dia".
 
O vice-presidente do Sinpol, Raimundo Lino ressalta que a classe quer resposta e valorização.

''Nós não queremos a greve, queremos apenas que a governadora abra o diálogo com a segurança, que foi uma promessa que ela fez de campanha. O ano de 2023 passou e nada foi oferecido para as polícias. Queremos essa valorização para os policiais, que estão extremamente estressados, cansados, precisando de reenquadramento, que não está tendo reenquadramento, melhores condições de trabalho'', disse Lino.  
 
A gerente geral da Sinpol, Weslayne Holanda complementa que as condições ruins de trabalho e a desvalorização impacta também na saúde mental dos policiais.
 
''Afeta psicologicamente. A gente tem policiais afastados por problemas psiquiátricos, policiais que tiram a vida, em detrimento das cobranças, sem falar também que muitos policiais estão para se aposentar. Esse concurso não vai dar para suprir, porque se os que já têm tempo de serviço para se aposentar, se aposentarem, vai criar um caos geral'', alerta Holanda. 

O presidente do sindicato afirmou, ainda, que o governo não está atendendo aos pedidos.

O Diario de Pernambuco procurou mais uma vez, a assessoria de comunicação da Polícia Civil, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco