Vida Urbana

Comissão da Alepe irá se reunir com governo para tentar intermediar negociação com policiais civis

O grupo de parlamentares foi formado após representantes do Sinpol se encontrarem com o presidente da Alepe, Álvaro Porto, nesta segunda (19)

A reunião entre deputados estaduais e o Sinpol aconteceu nesta segunda (19), no gabinete da presidência da Alepe

A categoria, que chegou a anunciar uma paralisação durante o carnaval, cobra melhorias salariais e de condições de trabalho.

A expectativa dos policiais é de que, na conversa, na sede do Governo de Pernambuco, seja decidido a data e o horário em que a gestão, o Sinpol e outras quatro entidades sindicais que representam as forças de segurança do estado devem começar a negociar.

O presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB) destacou que o Poder Legislativo irá tentar intermediar as negociações

“Vamos tratar justamente do que está acontecendo nas polícias em Pernambuco. Como nós da Alepe nos prontificamos a intermediar a negociação, ele [Túlio Vilaça] ficou de até o final do mês sentar com as categorias. Isso que estamos aguardando para que não aconteça no nosso Estado um histórico de greve, que prejudique a população. Então, esperamos sensibilidade tanto de um lado quanto do outro”, ressaltou o presidente da Alepe.

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, detalhou a lista de reivindicações pleiteadas pela categoria

“Estamos pautando a questão da reestruturação da Polícia Civil, da padronização das unidades policiais, pois muitas delas estão em situação precária, além de problemas crônicos de plantões a que somos submetidos e a questão salarial. Pernambuco é o que paga o pior salário de um agente no País. Precisamos de um entendimento nessas questões. Estamos querendo avançar e ajudar no Programa Juntos Pela Segurança para reduzir os índices da criminalidade, mas para isso precisa reestruturar a Polícia Civil. Caso as negociações não avancem, não descartamos novas assembleias e possíveis novas paralisações”, destacou.

O presidente da Adeppe, Diogo Melo, falou sobre os problemas que a categoria enfrenta

“Há várias situações, primeiro com a lei orgânica, que o Estado não tem. O Congresso Nacional conseguiu recentemente aprovar, porém, precisa ser implantada no Estado, pois é importante assegurar direitos objetivos e claros como hora extra, adicional noturno, e outros direitos que ainda não foram contemplados. Além disso, temos um problema sério de promoção, pois hoje temos o pior salário de delegado substituto, onde ele já entra em situações extremamente defasadas. Desde 2019, temos o pior salário de início de carreira. Queremos negociar tudo isso para amenizar os efeitos que a categoria sofre”, disse.

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