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Ataques de cobra: UFRPE e CPRH estudam surucucu no Estado
O acordo foi motivado após diversos relatos de incidentes com a espécie na região de preservação em Aldeia, no Grande Recife
“Esse acordo tem uma importância muito grande porque a gente quer monitorar essas serpentes, principalmente na APA Aldeia Beberibe. A partir daí, produzamos material e orientaremos a população para evitar acidentes porque é uma cobra perigosa, venenosa, que a gente tem que alertar a população dos riscos que acontece”, comemorou José de Anchieta.
Com o acordo, os pesquisadores poderão mapear os registros de ocorrências com a espécie, avaliar o estado de saúde das surucucus no estado, produzir e planejar ações de conscientização e educação ambiental sobre a importância da espécie para fauna e biodiversidade local.
O que é a espécie
A Surucucu é uma serpente de grande porte que pode chegar a 3,5 metros de cumprimento. É um animal de hábitos noturnos que se alimenta de mamíferos de pequeno porte.
Em Pernambuco, está na lista vermelha da Semas com o status de vulnerável com população cada vez menor devido ao desmatamento da mata atlântica.
Ataque em Aldeia
Em março deste ano, um homem foi mordido por uma cobra surucucu, em Aldeia.
O fato aconteceu no quilômetro 5 da Estrada de Aldeia, segundo a CPRH.
Ferido, o homem foi levado para o Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife, que tem uma unidade especializada em atendimento a vítimas de animais peçonhentos.
O veneno da surucucu afeta o sistema nervoso humano e causa necrose do tecido atingido, o que pode levar à amputação do membro mordido.
A CPRH disse que o paciente chegou ao HR com queixa de visão turva e recebeu soro conjugado. Foram cerca de 20 ampolas.
Ainda segundo a CPRH, a brigada pegou o corpo do animal, que foi abatido.