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Comando-geral da UFPE conta com "sensibilidade" do governo nas negociações para encerrar greve

Categorias enviaram contraproposta, na última semana, após decisão pela manutenção da paralisação

Em entrevista ao Diario de Pernambuco, integrantes do Comando-geral de greve da UFPE explicaram esse momento delicado nas negociações.

 
A greve das universidades e institutos federais entra em uma nova etapa.

Ela teve início com a contraproposta feita pelas lideranças do movimento. 
 
Segundo o comando-geral da paralisação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professores técnicos reduziram ao "máximo" os percentuais reivindicados. 
 
Por isso, agora, eles contam com uma "sensibilidade" do Governo Federal para encerrar a greve, que já dura mais de um mês. 
 
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, integrantes do Comando-geral de greve da UFPE explicaram esse momento delicado nas negociações.

De acordo com o grupo, o governo já apresentou três contrapropostas e todas foram consideradas por unanimidade (entre as instituições em greve) como insuficientes. 
Além de não recompor o orçamento dasinstituições federais, todas estas propostas consideram 0% de aumento para os docentes em 2024.

“Se a gente não falar, ninguém escuta.”, Paulo Rubem, professor de Educação Física da UFPE.

Estiveram presentes Félix Santos, professor de engenharia mecânica da UFPE; Paulo Rubem, professor de Educação Física da UFPE; Danilo Araújo, técnico administrativo e contador do Centro de Educação da UFPE; Ângela Amaral, membro do departamento de Serviço Social; e Galdizio Costa, tesoureiro da Adufepe.

Crise Financeira

Em entrevista coletiva no último dia 3 de maio,no Recife, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, afirmou que a instituição só tem recursos para funcionar de forma “plena” até setembro deste ano, caso não haja recomposição financeira. 

Alfredo Gomes reiterou que já houve diminuição de 25% dos contratos da UFPE no ano passado, como medida de “redução de danos”.

A UFPE reivindicou, na ocasião, R$ 60 milhões para voltar a ter pleno funcionamento.

Movimento grevista

A adesão da UFPE à greve nacional das instituições de ensino federais completou um mês no último dia 22 de maio,.

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo Federal e vão manter a greve. Os docentes se reuniram em assembleia-geral no dia 24 de maio.

Ao todo, 965 votaram contra e 546 se posicionaram a favor, com 37 abstenções. 

Com isso, a greve continua mantida.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco