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Greve na UFPE: professores fazem assembleia na quinta (27) para decidir rumos da paralisação

Docentes estão com atividades paralisadas desde 22 de abril

Professores farão assembleia-geral

Professores e professoras responderão à pergunta: “Você concorda que os docentes da UFPE saiam da greve?”. Nas últimas assembleias realizadas de forma híbrida (presencial e virtual), a participação da categoria foi bastante relevante. Em 17 de abril, quando a paralisação foi decretada, 1.736 profissionais votaram. Já quando foi avaliada uma das contrapropostas do governo federal às demandas dos professores, em 24 de maio, o total de participantes chegou a 1.548.

Na avaliação da professora Teresa Lopes, presidenta da Adufepe, a greve cumpriu sua missão. 
 
“O governo cedeu em várias outras demandas da nossa categoria. Continuamos considerando reajuste zero em 2024 muito ruim, mas temos responsabilidade para com a sociedade, em especial com os alunos. No final das contas, a decisão está nas mãos dos professores”, salienta Teresa. Mesmo com zero de reajuste este ano, o governo anunciou que a categoria terá 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Apesar de a pauta do reajuste salarial não ter sido plenamente atendida - o governo federal se mostrou irredutível e não deu nenhum percentual de recomposição para 2024 -, uma série de outras demandas da categoria foi atendida. Por exemplo, a recomposição do orçamento das universidades e a garantia de uma permanência de qualidade para os estudantes. 

Outra conquista da greve foi a revogação da Portaria 983/2020, que aumentava a carga horária dos profissionais de ensino de institutos federais e colégios de aplicação, prejudicando as atividades de pesquisa e extensão. 

Também foram contabilizados  reajustes em benefícios como auxílio-alimentação, saúde suplementar e creches e as 5.600 bolsas de permanência para estudantes quilombolas e indígenas, além do anúncio do PAC das Universidades, que vai destinar R$ 5,5 bilhões para expansão e criação de novos campi em todo o Brasil, incluindo um em Sertânia. 

No Estado, os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) decidiram encerrar a paralisação e voltam às atividades em 1º de julho.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco