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Hospital Miguel Arraes registra aumento de 138% no número de doações de órgãos
Captação se deve ao trabalho de comissão junto a familiares de pacientes
A mais recente doação foi de córnea de um paciente de 69 anos.
A família dele foi sensibilizada e autorizou a captação, ofertando uma nova chance a alguém na fila de transplantes.
“Sempre que um óbito é notificado à CIHDOTT, é realizada uma avaliação criteriosa para verificar se aquele paciente pode ser doador. Menos de 15% deles são validados para a doação. Nesse cenário, o número de famílias que recusa o procedimento chega a 60% em alguns períodos. Então, cada doação de órgão autorizada nos enche de força e vontade para continuarmos com nosso trabalho, beneficiando milhares de pessoas presentes na fila de espera por um transplante”, explica Lucas Stterphann, coordenador da comissão.