REIVINDICAÇÃO
Reitor da UFPE leva carta de docentes em greve para reunião com Lula
O presidente da república se encontra com os reitores na manhã desta segunda-feira (10)
Publicado em: 10/06/2024 11:28
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Em entrevista coletiva no último dia 3 de maio, no Recife, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, afirmou que a instituição só tem recursos para funcionar de forma %u201Cplena%u201D até setembro deste ano, caso não haja recomposição financeira. (Foto: Priscilla Melo/DP) |
O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, está levando uma carta com o conjunto das reivindicações dos docentes da UFPE para que seja entregue ao presidente Lula, na reunião entre reitores e o presidente, na manhã desta segunda-feira (10).
As informações foram repassadas à equipe do Diario de Pernambuco, pelo Comando Geral da Greve da Universidade Federal de Pernambuco.
Na carta, o comando local de greve da UFPE pede a atenção do presidente para a reivindicação dos reitores pela recomposição emergencial dos orçamentos das universidades federais, ainda neste ano.
Outras reivindicações, como o reajuste salarial em 2024 e a revogação de legislações prejudiciais à educação federal oriundas de governos anteriores, também estão incluídas nesta carta, de acordo com os docentes.
Crise Financeira
Em entrevista coletiva no último dia 3 de maio, no Recife, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, afirmou que a instituição só tem recursos para funcionar de forma “plena” até setembro deste ano, caso não haja recomposição financeira.
Alfredo Gomes reiterou que já houve diminuição de 25% dos contratos da UFPE no ano passado, como medida de “redução de danos”.
A UFPE reivindicou, na ocasião, R$ 60 milhões para voltar a ter pleno funcionamento.
Movimento grevista
A adesão da UFPE à greve nacional das instituições de ensino federais completou um mês no último dia 22 de maio.
Os professores da Universidade Federal de Pernambuco rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo Federal e vão manter a greve. Os docentes se reuniram em assembleia-geral no dia 24 de maio.
Ao todo, 965 votaram contra e 546 se posicionaram a favor, com 37 abstenções.
Com isso, a greve continua mantida.
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