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Consórcio Viva Parques Brasil vence leilão para gerir quatro parques do Recife pelos próximos 30 anos

A previsão de investimentos é de R$ 45 milhões nos primeiros cinco anos e de até R$ 1 bilhão ao longo da operação


O Consórcio Viva Parques do Brasil venceu o leilão realizado na última sexta-feira (5), na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que concedeu à iniciativa privada a gestão de quatro parques públicos do Recife. O contrato, com duração de 30 anos, envolve os parques da Jaqueira, Apipucos e Santana, na Zona Norte, e o Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul. A previsão de investimentos é de R$ 45 milhões nos primeiros cinco anos e de até R$ 1 bilhão ao longo da operação.

De acordo com a Prefeitura do Recife, foram garantidos R$ 413 milhões em investimentos privados nos quatro equipamentos municipais pelos próximos 30 anos. O conjunto dos espaços totaliza uma área de 172,6 mil metros quadrados, com previsão de criação de mais de 120 empregos diretos.

O consórcio vencedor realizará uma série de intervenções nos quatro parques, como reforma e manutenção de teatro, galeria e quiosques e depósitos dos vendedores ambulantes, melhorias nas pistas de cooper e ciclovia, requalificação de banheiros, instalação de bebedouros, bancos e lixeiras, a obtenção de certificação ambiental, dentre outras iniciativas. A previsão é que esses investimentos ocorram no prazo de dois a seis anos, a partir do início do contrato.

Segundo a gestão municipal, o consórcio Viva Parques do Brasil, formado pelas empresas Aqui é Brasil Parques LTDA, BG Promoções e Eventos Musicais LTDA EPP e R N B Rodrigues Turismo, apresentou uma oferta de R$ 198.306,75 para o bloco A e de R$ 140.599,91 para o bloco B, ambos com mesmo percentual de ágio, de 30%.

Com o contrato firmado, a futura concessionária deverá proverá investimentos que totalizam mais de R$ 279 milhões para o bloco A, sendo R$ 35,8 milhões em CAPEX e R$ 243,2 milhões em OPEX durante o período de contrato.  Já para o bloco B, serão mais de R$ 134,4 milhões, sendo R$ 13,8 milhões em aportes de longo prazo e R$ 120,5 milhões em gastos diários.

O projeto é coordenado pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Transformação Digital (SEPLAGTD), através da Secretaria Executiva de Parcerias Estratégicas (SEPE), em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que identificaram as atuais potencialidades e possibilidades de aprimoramento das infraestruturas e equipamentos situados nos mencionados Parques.

A Viva Parques do Brasil tem como principais sócios José Augusto Aragão, cofundador da Armac  e Daniel Silvany Tavares, ex-diretor da Armac. Para gerir a operação na capital pernambucana foi criada a SPE (Sociedade de Propósito Específico) Viva Parques Recife.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco