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Oito canos de fuzil do Exército e dois revólveres são "pescados" no Rio Capibaribe; polícia investiga caso

Os artefatos bélicos foram retirados do rio, entre os dias 22 e 29 deste mês, com um equipamento chamado de ímã de neodímio, pelo designer Tiago Wanderley

Revólver e cano de fuzil foram tirados do rio

“Os revólveres e cinco canos de fuzil foram levados pelo Gati para a Central de Plantões da Polícia Civil. Já outros três canos de fuzil entreguei voluntariamente no 11º batalhão da PM", declarou o "pescador". 
 
Ainda segundo ele, o Exército já está sabendo dos resgates do material bélico. 
"Eles já estão com o meu telefone para entrar em contato comigo, se precisar”, comentou Tiago Pereira. 

cano de arma foi achada no Capibaribe

Por meio de nota, a Polícia Civil  informou que  registrou a ocorrência no dia 29 de julho, por meio da Central de Plantões da Capital.
"As investigações foram iniciadas e seguem em andamento até a completa elucidação dos fatos”, afirmou.  

Conscientização da população
 
O designer defende que seu projeto seja integrado a  ações do poder público em prol da redução da poluição das águas da cidade. 
Tiago Pereira exibe a atividade em uma página com mais de 65 mil seguidores no Instagram, com o nome @recifemagneticofc. 

“Seria ótimo se a população tomasse consciência e não descartasse mais lixo nos rios e praias, além dos canais. Se a pesca magnética iria mudar isso, acredito que não. Não tem como reverter, porque é uma questão de educação", observou.
 
O "pescador" acredita que as pessoas que reclamam da sujeira das águas são as mesmas que descartam de forma incorreta. 
 
"Se cada um fizer um pouquinho, a gente pode chegar o mais próximo possível da limpeza”, enfatizou Tiago.
 
O designer faz a "pesca" em locais como Açude de Apipucos, ponte do Parque Santana, Ponte da Capunga, Jardim do Baobá e Ponte da Torre.
 
“Eu já achei motor de geladeira, já achei bomba d'água, resto de berço, mochila de escola... Fora restos de construção, vergalhões, pregos e parafusos. Coisas realmente descartadas como lixo no rio. Isso é um absurdo”, comentou. 

O que dizem as força de segurança 
 
A reportagem do Diario de Pernambuco entrou em contato com as assessorias de imprensa do Exército Brasileiro e da Polícia Militar para saber qual foi o destino dos armamentos achados no Rio Capibaribe e aguarda resposta

Leia a notícia no Diario de Pernambuco