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Projeto Museu Itinerante é realizado nos mercados públicos do Recife

Peças do acervo do Museu do Homem do Nordeste foram expostas no Mercado da Encruzilhada hoje e ganham protagonismo no Mercado de Casa Amarela amanhã (4)

Compõem a mostra objetos e artefatos que apresentam a diversidade das culturas negra, indígena e branca na formação da identidade brasileira

Os mercados de Casa Amarela e Encruzilhada, localizados na Zona Norte do Recife, vão promover nesta semana a ação Mercados e Feiras, que reúne amostras da cultura nordestina e mostram a pluralidade dos mercados públicos de Pernambuco. 

A iniciativa começou nesta quarta-feira (3), pelo Mercado da Encruzilhada, e terá continuidade nesta quinta-feira (4), com horário de funcionamento entre 9h e 15h. A ação faz parte do do projeto Museu Itinerante, viabilizada através de uma parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), através do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e a Conviva Mercados e Feiras. 

Compõem a mostra objetos e artefatos que apresentam a diversidade das culturas negra, indígena e branca na formação da identidade brasileira. A mediação será feita por educadores e exibirá a pluralidade do Nordeste com suas características peculiares e os mercados públicos, patrimônios da capital pernambucana. 

A atividade visa aproximar o público dos espaços culturais, estabelecendo uma conexão com o acervo, o patrimônio, a memória, os modos de vida e o repertório sociocultural das pessoas. 

“O projeto Museu Itinerante permite uma aproximação da Instituição com um público que talvez não a conheça ainda. Uma aproximação, mediada por educadores do museu, entre um acervo que tem origem na vida cotidiana e que retorna, de outro modo, a este mesmo espaço de sociabilidade. Um projeto que, ademais, pode ampliar e diversificar a audiência do museu, promovendo encontros que de outro modo não aconteceriam”, pontua Moacir dos Anjos, coordenador geral do Museu do Homem do Nordeste.

O diretor-presidente da Conviva, Gabriel Leitão, também ressalta a importância dos espaços públicos enquanto palco para transmissão de saberes e práticas culturais. “Este projeto não apenas enriquece culturalmente nossa cidade, mas também fortalece os laços comunitários ao levar o acervo do Museu do Homem do Nordeste para espaços tão emblemáticos como os mercados públicos”, celebrou.

“Essa ação celebra  atividades em que o Museu do Homem do Nordeste vai ao encontro das pessoas e enaltece com elas, sua identidade e o seu fazer. Nesta edição, especialmente, haverá exposição de parte da reserva técnica do museu e os educadores da Fundaj vão conversar um pouco sobre a influência da nossa cultura, da nossa identidade e da nossa memória. Os visitantes podem levar alguns exemplares de livros que contam essa trajetória. A nossa expectativa é a melhor possível”, disse a coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Muhne, Edna Silva 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco