Paralisação

Greve de ônibus no Recife: entenda por que os motoristas paralisaram as atividades

A greve teve início nesta segunda-feira (12) e não tem previsão para encerrar, segundo o sindicato

Publicado em: 12/08/2024 10:25

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Região Metropolitana Mata Sul e Norte de Pernambuco (STTREPE) explicou que a greve foi deflagrada após rodadas de negociação entre os rodoviários e a classe patronal sem um acordo celebrado (Foto: Rafael Vieira/DP)
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Região Metropolitana Mata Sul e Norte de Pernambuco (STTREPE) explicou que a greve foi deflagrada após rodadas de negociação entre os rodoviários e a classe patronal sem um acordo celebrado (Foto: Rafael Vieira/DP)
Mais de 1,6 milhão de passageiros estão sendo afetados pela greve dos motoristas de ônibus na Região Metropolitana do Recife nesta segunda-feira (12). De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), apenas 23% da frota está nas ruas e os principais Terminais Integrados (TI) estão superlotados, com alta demanda e poucos ônibus.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Região Metropolitana Mata Sul e Norte de Pernambuco (STTREPE) explicou que a greve foi deflagrada após rodadas de negociação entre os rodoviários e a classe patronal sem um acordo celebrado.

Durante as reuniões realizadas entre a categoria, os motoristas negaram a proposta feita pela Urbana-PE de 0,5% de aumento acima da inflação e o valor de R$ 400 para o vale-alimentação, além de um abono no valor de R$ 180 para quem exerce a dupla função.

Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste de 5% acima da inflação, fim do controle pelo GPS, fim da compensação de horas, além de vale-alimentação de R$ 720, abono de R$ 500 para quem exerce dupla função e implementação de plano de saúde para os motoristas de todas as permissionárias.

Após o anúncio da greve, o Grande Recife Consórcio de Transportes (GRCT) pediu na última quinta-feira (8) que o percentual de frota mínima para os dias de paralisação dos rodoviários. No entanto, a solicitação foi negada pelo sindicato.

Para tentar amenizar os efeitos da falta de ônibus nas ruas, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) disse que, “caso haja necessidade”, o metrô irá estender o horário de pico das 5h às 9h30, o que normalmente é praticado das 5h às 8h30.