AFOGAMENTO

Homem morre afogado durante pescaria em barragem, no Sertão do Estado

Segundo informações de testemunhas repassadas à polícia, Almir Lima Alves estava acompanhado do pai, quando em determinado momento entrou na água e acabou se afogando

Publicado em: 02/08/2024 17:24

 (Foto: Reprodução/Redes Sociais )
Foto: Reprodução/Redes Sociais
 
Um homem de 43 anos morreu após se afogar enquanto pescava em uma barragem, no Sertão do Estado. 

O caso aconteceu nessa quinta-feira (1º), nas proximidades do Sítio Pajeú Mirim, em Afogados da Ingazeira, distante 338 quilômetros do Recife. 

Segundo informações de testemunhas repassadas à polícia, Almir Lima Alves estava acompanhado do pai, quando em determinado momento entrou na água e acabou se afogando.

O genitor ainda mergulhou em busca do filho, mas constatou que Almir já não apresentava mais sinais vitais.  “As investigações foram iniciadas e seguirão até o esclarecimento dos fatos”, disse a Polícia Civil, por meio de nota.

Após passar por perícia do Instituto de Criminalística (IC), o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina, também no Sertão.

Outros casos

No dia 11 de julho, um homem de 43 anos morreu após se afogar em um reservatório de água, no Agreste do Estado. 

A suspeita é de que a vítima teria passado mal enquanto trabalhava na limpeza de um barreiro (espécie de local onde se extrai barro), no município de Orobó, distante 253 quilômetros do Recife. 

No dia 18 de junho, Um adolescente de 17 anos morreu após se afogar em um açude na Zona da Mata Sul do estado. 

O jovem se afogou em um açude no Engenho Monte Alegre, na Zona Rural do município de Catende, na Zona da Mata Sul do Estado, distante 141 quilômetros do Recife. 

No dia 24 de janeiro deste ano, uma criança de  3 anos de idade morreu afogada após cair em um poço, no município de Jucati, no Agreste de Pernambuco. 
 
O menino foi encontrado pela mãe quando se afogava e levado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu.
 
De acordo com informações extraoficiais, a criança tinha ido para a residência da avó, que fica ao lado da casa dele, quando caiu no poço e foi socorrida pela mãe. O caso foi registrado pela Delegacia da 138ª Circunscrição, em Lajedo, como “morte a esclarecer”.

Já no dia 22 de janeiro, outra criança, de 1 ano e 11 meses, morreu afogada após cair em uma cisterna no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte do Estado. 

Segundo informações, o afogamento de Heloísa Vitória da Silva aconteceu no bairro de Santo Antônio.

A menina estava brincando com outras crianças e entrou na casa da família. Os pais começaram a procurar e acharam a garota dentro do reservatório de água, que estava cheio. A criança ainda foi levada para uma unidade hospitalar, mas já chegou em estado crítico.

Outro caso aconteceu no dia 2 de janeiro, em que um menino de 2 anos de idade também morreu por afogamento, desta vez o caso aconteceu em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

A criança se afogou dentro de uma caixa d’água que estava dentro da própria casa. O menino deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). "Apesar do esforço da equipe multidisciplinar de saúde, a criança não resistiu", disse a nota da polícia.

Crianças são as principais vítimas de afogamento no Brasil

Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Esses dados fazem parte do balanço divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro semestre de 2022

O levantamento revelou também que, até 2020, os afogamentos eram a segunda causa de morte entre crianças de um a quatro anos de idade, mas em 2022, tornou-se a primeira. E mais da metade das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos acontece em piscinas.

Até 45% dos casos de afogamento ocorrem no verão, entre dezembro e março. Para evitar afogamentos, principalmente de crianças, é necessário estar atento a algumas regras:

  • Instalar barreiras para evitar que crianças consigam entrar em piscinas sem supervisão;
  • Não deixar crianças sozinhas em áreas perto de piscinas, rios, açudes e praias; 
  • Ensinar crianças a nadar desde cedo;
  • Evitar deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água; 
  • Ensinar as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.