Cadernos

DP+

Blogs

Serviços

Portais

Vida Urbana

Ideb 2023: Pernambuco supera média nacional no Ensino Médio

Estado também é um dos três líderes nas notas do Ensino Médio na rede pública

Ensino Médio da rede pública atingiu meta de 4,5

 
Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) 2023, divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que Pernambuco superou a média nacional no Ensino Médio. 

Levando em consideração a rede pública e a rede privada, o Estado atingiu média de 4,5 nesse quesito, enquanto a do Brasil foi 4,3.
 
Além disso, Pernambuco atingiu sua meta para o Ensino Médio na rede pública (4,5) e é um dos três líderes nas notas desse segmento, sendo o primeiro colocado no Norte e Nordeste.
 
Goiás (4,8) e Piauí (4,3) também alcançaram seus objetivos no Ensino Médio público.
 
Na rede privada, a nota de Pernambuco foi 5,5, abaixo da meta de 6,8 projetada para a categoria. 
 
Na edição anterior do Ideb, em 2021, o Ensino Médio da rede estadual pernambucana tinha ficado com 4,4, e o da particular, com 5,6.

Ensino Fundamental
 
Os dados também mostraram que Pernambuco obteve avanços nas outras etapas de ensino.
 
Nos anos iniciais, a nota subiu para 6,2, superando a média de 2021, que foi 5,3, e a meta estabelecida pelo MEC de 5,0. Isso demonstra um crescimento de 1,2. 
 
Nos anos finais, o Estado atingiu 4,9, um aumento em relação à nota de 4,8 registrada em 2021.

Avaliação

“O resultado que o Estado alcançou no Ideb enche o nosso coração de felicidade, pois mostra que estamos trilhando o caminho certo. Em mais essa vitória do Programa Juntos pela Educação, nós registramos novamente a terceira melhor nota do Brasil, sendo um dos únicos estados do País em que a rede estadual cumpriu a meta, com crescimento na comparação com o último índice. O conhecimento transforma o mundo, e no caso de Pernambuco essa mudança está acontecendo”, comemorou a governadora Raquel Lyra.

De acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Alexandre Schneider, a análise dos resultados do Ideb é fundamental para a orientação de políticas públicas que promovam a equidade e a excelência educacional. “A partir desses dados será possível identificar as áreas que precisamos buscar melhorias e criar ações visando o desenvolvimento de uma educação pública de qualidade. Nosso dever é garantir um novo crescimento no ranking nacional, apoiando gestores, professores e estudantes”, destacou.

O que é o Ideb
 
O Ideb é composto por dados referentes à aprovação dos estudantes (fluxo escolar) e às médias de desempenho nas avaliações. É calculado a partir do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Varia de 0 a 10, de modo que quanto melhor o desempenho dos alunos e mais alto o número de aprovados, maior é o Ideb. 
 
O indicador foi criado em 2007, mesmo momento em que se estabeleceu o “Compromisso Todos pela Educação” (Decreto nº 6.094/2007), com metas a serem atingidas por cada estado brasileiro, pelo Distrito Federal e pelos municípios, bem como resultados projetados para cada unidade escolar. O primeiro ciclo do Ideb se encerrou em 2021. Em janeiro de 2024, o Inep instituiu um Grupo Técnico, o GT Novo Ideb, com o objetivo de elaborar um estudo técnico para subsidiar o MEC na atualização do Índice e de novas metas.

No Brasil
 
De acordo com o ldeb, o Brasil alcançou 6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), atingindo a meta nacional estabelecida para o primeiro ciclo do indicador (2007-2021).
 
Nos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), o Brasil alcançou 5 pontos e o ensino médio registrou 4,3 pontos, ficando abaixo das metas do indicador para o país nessas etapas, que era de 5,5 e 5,2, respectivamente. 
 
Para o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o resultado do Ideb reforça a importância do MEC seguir atuando junto aos estados e aos municípios para a superação das desigualdades educacionais. “Estamos cientes do tamanho do nosso desafio para garantir uma educação pública de qualidade para todos. Por isso, estamos investindo em programas transformadores como o Pé-de-Meia e o Escola em Tempo Integral”, defendeu. 

Desafios
 
Para enfrentar os desafios nessas duas etapas de ensino, o MEC informa que investe em programas como Pé-de-Meia. Ele pretende promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes no Ensino Médio, com previsão de atender quase 4 milhões de estudantes em 2024 com uma poupança de até R$ 9,2 mil ao longo de sua trajetória no Ensino Médio. 
Para garantir que os estudantes aprendam mais, o MEC também vem apoiando a criação de 3,2 milhões de novas vagas em tempo integral com investimento de R$ 12 bilhões até 2026. Uma escola mais atrativa, com mais tempo e segurança em todo o Brasil é o foco do Programa Escola em Tempo Integral.  

O Governo Federal disse, ainda, que,  por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), está implantando 100 novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o Brasil.  O investimento é de R$ 2,5 bilhões. São R$ 25 milhões para cada unidade, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para compra de equipamentos e mobiliário. Serão 1,4 mil novas matrículas por instituto, totalizando 140 mil novas vagas para nossos jovens e garantindo a expansão da Educação Profissional e Tecnológica no Ensino Médio.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco