MEIO AMBIENTE
Centenas de peixes são enterrados em cratera por funcionários de obras no Canal do Fragoso, em Olinda
Os animais mortos deveriam ser levados para um aterro sanitário
Por: Adelmo Lucena
Publicado em: 12/09/2024 18:50
As obras do Canal do Fragoso são de responsabilidade da Companhia de Habitação e Obras de Pernambuco (Cehab), em 2013, e visam acabar com os alagamentos de Olinda (Foto: Reprodução/Whatsapp) |
Centenas de peixes mortos foram enterrados em um terreno onde são realizadas as obras do Canal do Fragoso, em Olinda. Imagens enviadas ao Diario de Pernambuco mostram o momento em que os animais são levados por uma retroescavadeira para um buraco e são enterrados.
A companhia Pernambucana de Controle da Poluição Ambiental e de Administração de Recursos Hídricos (CPRH) informou que uma vistoria será realizada no local nesta sexta-feira (13).
As obras do Canal do Fragoso são de responsabilidade da Companhia de Habitação e Obras de Pernambuco (Cehab), em 2013, e visam acabar com os alagamentos de Olinda.
Por meio de nota, a Ebah informou que as causas das mortes dos peixes ainda não foram apuradas e que “mantém um monitoramento da fauna durante a execução da obra. Uma equipe ambiental está no local para tentar levantar informações precisas sobre o que poderia ter ocasionado o suposto aparecimento de peixes mortos”.
“A companhia também já comunicou a ocorrência à CPRH, que fará a análise da real situação e as possíveis origens do problema. Vale destacar que a obra do Fragoso possui todas as licenças ambientais exigidas pelo órgão de controle e atende os critérios estabelecidos nas avaliações de impacto ambiental”, concluiu a Cehab.
Obras do Canal do Fragoso
As obras do Canal do Fragoso iniciaram em março de 2013 com a execução de 2,3 km de canal e oito pontilhões. A segunda etapa começou em 2019 visando alargar o canal e inserir o revestimento que fazem parte das intervenções urbanísticas na Via Metropolitana Norte.
Esta segunda etapa é dividida em cinco fases e abrange 2,2 km de canal, alças de acesso a PE-15, quatro pontilhões e 6,1 km de vias marginais que conectam a rodovia à ponte do Janga.
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