Família de bebê agredida diz que vai processar berçário no Recife

 

A família de uma menina de 1 ano e 2 meses, que foi agredida com mordidas e arranhões por outra criança, de 2 anos, afirma que vai “usar de todos os expedientes jurídicos” para responsabilizar a escola por “omissões e negligência”.

As agressões aconteceram no CFC Baby, o berçário do Colégio Fazer Crescer, no Rosarinho, Zona Norte do Recife, na última quarta-feira (25). O caso é investigado pela Polícia Civil como lesão corporal.

Segundo a família, as agressões aconteceram quando as crianças estavam sozinhas em uma sala para o período chamado de “soninho da manhã”. Sem monitoramento presencial, uma funcionária também teria esquecido de ligar a “babá eletrônica” ao deixar os bebês sozinhos, de acordo com os parentes.

“Para piorar, a escola foi negligente ao não providenciar imediato socorro médico e demorar para avisar à mãe sobre a ocorrência”, diz a família, em comunicado.

 

[SAIBAMAIS] 

Os familiares dizem, ainda, que fotos feitas após as agressões e um  laudo do Instituto Médico Legal (IML) seriam “inequívocos” e mostrariam uma “grave ocorrência com múltiplas lesões que, por sorte, não resultaram em consequências físicas mais graves”.

Outra preocupação dos pais é em relação a “traumas psicológicos severos” da vítima.

Em nota divulgada no fim de semana, CFC Baby negou omissão ou negligência.

"Diante do ocorrido, nossa equipe envidou todos os esforços para remediar a situação, dando afeto e cuidado às crianças e, ao mesmo tempo, apoio às famílias", afirmou, em comunicado.