Operação Integration

Gusttavo Lima vai ser preso? Veja últimas notícias da situação do cantor

Gusttavo Lima está em Miami, nos Estados Unidos

Publicado em: 24/09/2024 16:12 | Atualizado em: 24/09/2024 17:47

 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou, nesta terça-feira (24), as ordens de prisão preventiva, suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo do cantor Gusttavo Lima.

 

O artista é um dos investigados na Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro envolvendo jogo do bicho. 

 

Na decisão liminar, o magistrado afirma que as justificativas utilizadas pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital, que tinha decretado a prisão preventiva de Gusttavo Lima na segunda (23), "constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar."

 

Quando determinou a prisão, a juíza argumentou que o cantor teria "dado guarida a foragidos" por ter viajado com destino à Grécia na companhia de José André da Rocha Neto e de Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, donos da Vai de Bet e também investigados na operação. Ao revogar a ordem, o desembargador avaliou que o casal de empresários não era considerado foragido na data.

 

 

"O embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga", escreveu.

 

Entenda 

 

A prisão preventiva tinha sido decretada porque Gusttavo Lima é sócio da empresa BALADA EVENTOS E PRODUÇÕES LTDA, suspeita de “ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos (Esportes da Sorte), ao receber dela, no dia 25/05/2023, R$ 4.947.400,00”, diz o inquérito policial. 

 

De acordo com o documento, Lima teria recebido de José André Rocha, sócio da Pix365 Soluções Tecnológicas e da J. M. J. Participações LTDA, também investigado na operação, lançamentos que totalizam mais de R$ 22 milhões.

 

O cantor é suspeito, ainda, de ocultar valores em espécie no cofre da empresa. “Ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções tecnológicas, ao guardar em cofre da empresa R$ 112.309,00 (cento e doze mil e trezentos e nove reais), € 5.720,00 (R$ 35 mil, segundo cotação atual), £ 5.925 (R$ 43 mil, segundo cotação atual) e U$ 1.005,00 (R$ 5 mil, segundo cotação atual)”, diz o documento.