JUSTIÇA

Inquérito de investigação que prendeu Deolane e bloqueou bilhões em bens é analisado por Grupo de Combate ao Crime Organizado

O caso vai ser analisado por grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público de Pernambuco

Publicado em: 19/09/2024 08:46 | Atualizado em: 19/09/2024 08:51

 (Foto: Rafael Vieira/DP Foto )
Foto: Rafael Vieira/DP Foto

 

O inquérito da Operação Integration, que prendeu a influencer e advogada Deolane Bezerra, de 36 anos, e determinou bloqueio de bilhões em bens, será analisado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

 

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) concluiu o inquérito e enviou ao MPPE nessa quarta-feira (18). Além de Deolane, a operação prendeu a mãe dela, Solange Bezerra, 56 anos, e outras 10 pessoas.

 

A corporação não divulgou quantas pessoas foram indiciadas nem os nomes delas.  

 

"O referido inquérito está sendo analisado pela 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE)", disse o Ministério Público de Pernambuco, em nota enviada ao Diario de Pernambuco.

 

Agora, o MPPE poderá acatar todo o conteúdo do inquérito, com os indiciamentos apontados pela polícia, para enviar ao Judiciário. Também é possível que o Ministério Público solicite novas apurações.

 

A Operação Integration  

A operação para investigar suposto esquema de lavagem por meio de jogos de azar e apostas esportivas bloqueou cerca de R$ 2,27 bilhões de 53 alvos, incluindo empresas e pessoas físicas. 

 

A ação aconteceu em seis estados, no dia 4 de setembro. Foram apreendidos jatinhos, helicópteros, carros de luxo, além de relógios e bolsas de grife. 

 

O pivô do suposto esquema seria a empresa Esportes da Sorte, com sede no Recife, ligada ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho. Ele se entregou à polícia. 

 

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