PM vira réu pelo assassinato de ex-namorada que estava grávida

A Justiça pernambucana tornou réu o policial militar João Gabriel Tenório Ferreira. 

 

Ele é acusado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de matar a ex-namorada Maria Clara Adolfo de Souza,  em  Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

 

A jovem estava grávida quando foi atingida por vários tiros, na femte de casa, em julho deste ano. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o recebimento da denúncia "constitui juízo de admissibilidade, exigindo somente a demonstração dos indícios de autoria e materialidade da infração".

 Ainda conforme o TJPE,  a denúncia preenche os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e que os fatos narrados configuram, em tese, os crimes descritos nos artigos 121, §2º, incs. I, III e IV c/c § 2º, A, II e art. 14, II CP, e art. 121, § 2º, I, IV e VI c/c § 2º, a, II do CP com as implicações da Lei 8072/90 e art. 155, caput do CP", acrescentou. 

 

João Gabriel foi enquadrado por homicídio qualificado. 

 

Também virou réu Eduardo Oliveira da Silva, conhecido como "Toupeira",. Esse homem é apontado nos autos como o condutor da moto usada no assassinato. 

 

João Gabriel está preso no Centro de Reeducação da PM (Creed), no Grande Recife. 

 

Toupeira encontra-se no Centro de Triagem (Cotel), na mesma região. 

 

Maria Clara tinha 21 anos. Ela estava em casa quando recebeu uma mensagem e deixou o apartamento onde mirava com os pais, dizendo que pegaria uma certa quantia em dinheiro. 

 

Os atiradores chegaram de moto, chamaram a vítima pelo nome e efetuaram vários disparos. 

 

Maria Clara e o PM tinham um relacionamento de cerca e dois anos. Ele teria ficado revoltado quando soube da gravidez