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Criança de 8 anos morre afogada após cair em canal de irrigação em Petrolina

Um morador tentou salvar a criança, que não resistiu e morreu no local

O corpo do menino foi retirado da água pelo morador que tentou socorrê-lo e foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina

Uma criança de apenas 8 anos de idade, identificada como Davi Luiz da Silva Araújo, morreu afogada enquanto brincava perto de um canal de irrigação. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (15) no distrito Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho, na Zona Rural de Petrolina, Sertão de Pernambuco.

Davi Luiz estava brincando nas proximidades do canal quando acabou caindo na água e não conseguiu sair. Um dos moradores da localidade pulou no canal para tentar resgatar a criança, mas ela não resistiu e morreu no local do acidente.

O corpo do menino foi retirado da água pelo morador que tentou socorrê-lo e foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina.

Crianças são as principais vítimas de afogamento no Brasil

Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Esses dados fazem parte do balanço divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro semestre de 2022.

O levantamento revelou também que, até 2020, os afogamentos eram a segunda causa de morte entre crianças de um a quatro anos de idade, mas em 2022, tornou-se a primeira. E mais da metade das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos acontece em piscinas.

Até 45% dos casos de afogamento ocorrem no verão, entre dezembro e março. Para evitar afogamentos, principalmente de crianças, é necessário estar atento a algumas regras:

  • Instalar barreiras para evitar que crianças consigam entrar em piscinas sem supervisão;
  • Não deixar crianças sozinhas em áreas perto de piscinas, rios, açudes e praias;
  • Ensinar crianças a nadar desde cedo;
  • Evitar deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
  • Ensinar as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco