O número de casos de mpox em Pernambuco sofreu uma queda de 94,8% desde que a doença foi registrada pela primeira vez no Estado, em 2022, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Em 2022, foram 325 casos confirmados de mpox, contra 23 casos confirmados em 2023 e, até o momento, 17 casos confirmados em 2024.
Nesta segunda-feira (28), o setor de Epidemiologia do Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, no Agreste pernambucano, em parceria com o SCIH, promoveu um momento formativo sobre a mpox, visando atualizar todos as lideranças de enfermagem que atuam na instituição de saúde sobre o adoecimento, orientações e vigilância.
No encontro, também foi reforçada a importância da realização das notificações compulsórias das doenças e agravos.
A mpox, causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, é classificada como zoonótica viral, onde sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com a pessoa infectada pelo vírus, materiais contaminados e animais silvestres infectados (roedores).
“Nos hospitais públicos, onde atendemos uma diversidade de pacientes, é fundamental que tenhamos protocolos claros e uma vigilância ativa. O acompanhamento não apenas permite um diagnóstico precoce, mas também ajuda na contenção da transmissão do vírus”, destacou Laura Araújo, enfermeira da epidemiologia do HMV.
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