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Presença de profissionais de psicologia em escolas do Recife é tema de audiência do MPPE

A audiência pública foi realizada nesta quarta-feira (23) e determinou um prazo de 30 dias para Prefeitura informar quando pretende realizar um concurso público para estes profissionais

O evento foi presidido pelo promotor de Justiça Salomão Ismail Filho, que destacou as legislações federais que determinam a presença de psicólogos na rede de ensino

A presença de multiprofissionais de psicologia e serviço social na rede municipal de ensino do Recife foi motivo de uma audiência pública promovida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nesta quarta-feira (23). Ao final, ficou estabelecido um prazo de 30 dias para que a prefeitura informe quando pretende fazer um concurso no ano letivo de 2025.

O evento foi presidido pelo promotor de Justiça Salomão Ismail Filho, que destacou as legislações federais que determinam a presença de psicólogos na rede de ensino.

“Faz-se necessário a integração e articulação entre educadores, psicólogos e assistentes sociais, de maneira permanente, para garantir o bem-estar da comunidade escolar, que abrange, além de professores, estudantes, diretores e servidores, pais e responsáveis”, afirmou o promotor de Justiça. 

“O objetivo de ter esses profissionais na escola é prevenir a violência entre alunos e, até mesmo, de ataques de ex-alunos, cuidando e melhorando a saúde mental dos estudantes de maneira contínua”, completou ele.

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CAO Educação), Promotora de Justiça Isabela Bandeira, definiu que psicólogos e assistentes sociais ajudam a tornar as escolas ambientes acolhedores. 

“As redes de atendimento precisam se organizar e garantir esses profissionais nas unidades de ensino, nem que, em um primeiro momento, haja escalas de visita a escolas diferentes”, comentou ela.

Representantes de instituições governamentais explicaram a situação atual das demandas, quantidade e fluxos de profissionais e ouviram críticas dos presentes sobre a carência de vagas e a falta de previsão de concurso para preenchê-las.

Por fim, ficou estabelecido um prazo de 30 dias para que a Prefeitura do Recife apresente a quantidade necessária de cargos efetivos para psicólogo e assistente social, assim como a previsão de realizar concurso público no ano letivo de 2025.

Também é preciso que a Prefeitura apresente a quantidade de contratações temporárias que já foram feitas e o cronograma de contratação. Outra proposição foi que os profissionais atuais recebam ajuda de custo para auxiliar nos deslocamentos entre as escolas em que atuam.

Além do público em geral, o MPPE convocou para a audiência representantes de órgãos públicos como a Secretaria de Educação do Recife; Câmara Municipal do Recife; Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco; Assembleia Legislativa de Pernambuco; Conselhos Estadual e Municipal de Educação; Conselhos Tutelares do Recife; Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação do MPPE; as demais Promotorias de Educação da Capital; e segmentos da sociedade como a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco; Conselhos Regionais de Psicologia e Serviço Social; e coordenações dos cursos de Psicologia e Serviço Social das universidades, centros universitários e faculdades localizadas no Recife, entre outros.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco