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"Identificamos um problema gravíssimo", diz João Campos sobre Ponte Giratória, interditada há mais de um ano

Dano estrutural só poderia ser descoberto quebrando o concreto, ou com um eventual desabamento

Ponte Giratória está interditada há mais de um ano

Com o novo prazo de 18 meses para a conclusão das obras de recuperação da Ponte 12 de Setembro, conhecida como Ponte Giratória do Recife, o prefeito João Campos detalhou, em entrevista à TV Jornal nesta quinta-feira (10), os problemas estruturais que causaram a paralisação dos trabalhos e a elaboração de um novo projeto.

“Como é uma recuperação, você quebra o concreto, fixa uma malha de aço e coloca concreto projetado. Quando quebramos, na última metade da obra, foi identificado um problema gravíssimo. As cordoalhas dos cabos de protensão estavam todas rompidas. Quando os calculistas viram isso, de imediato paramos para identificar”, explicou o gestor.

A prefeitura identificou o problema através de um estudo realizado em um laboratório de concreto na Noruega.

“Em resumo, só tem duas formas de saber se esse problema existe: se você quebrar para ver, ou se cair a estrutura. E é o que poderia ter acontecido. Só descobrimos porque estávamos fazendo a recuperação”, afirmou Campos.

Após a identificação do problema, foram realizados mais de 30 tipos de ensaio diferentes pela gestão, e o projeto precisou ser refeito. Segundo o prefeito, acredita-se que o dano vem desde a construção da ponte, na década de 1970.

Com o lançamento da nova licitação em setembro deste ano, as obras já foram retomadas. O foco da prefeitura é que ela esteja à disposição dos recifenses o quanto antes.

“Vamos conseguir salvar a ponte giratória. Ela não vai precisar ser demolida e vai passar carro. A obra demora 18 meses, mas já solicitamos ao calculista um plano de ataque para abrir o fluxo de veículo o quanto antes. O calculista vai ter que dizer se podemos abrir as duas primeiras faixas, e depois as outras, para liberar com 10 meses. O foco é liberar o quanto antes”, declarou.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco