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Caruaru recebe mutirão gratuito de acompanhamento de crianças com microcefalia

A ação será realizada no domingo (10) pela Secretaria Estadual de Saúde

A microcefalia é uma anomalia congênita caracterizada pela redução do perímetro cefálico

Um mutirão de saúde gratuito será realizado neste domingo (10) para avaliação de  43 crianças diagnosticadas com microcefalia decorrente da síndrome congênita do Zika vírus. A ação é realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de Caruaru, no bairro Santa Rosa, a partir das 7h.

Os atendimentos fazem parte de um programa que acompanha estas crianças, assegurando que recebam a intervenção ortopédica necessária. Entre os procedimentos realizados estão  exames físicos e raios-X da bacia para verificar a presença de luxações e determinar quais crianças precisam de cirurgia, além de indicar os tipos de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) necessários para cada caso.

O mesmo mutirão já foi feito no Recife para 72 crianças com microcefalia. Segundo a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, a iniciativa permite a melhoria da qualidade de vida das crianças que moram no Agreste e Sertão.

A ação será conduzida pelo cirurgião Epitácio Rolim, especialista em ortopedia e referência em procedimentos de quadril.

A microcefalia é uma anomalia congênita caracterizada pela redução do perímetro cefálico, que pode ser ocasionada por uma série de fatores genéticos e ambientais, como a ocorrência de Síndrome de Down no feto, a exposição da gestante a drogas, álcool ou outras toxinas e a infecção por rubéola durante a gravidez. 

Além disso, a microcefalia pode ser causada pela Síndrome Congênita do Vírus Zika, que pode estar associada a convulsões, atrasos no desenvolvimento, deficiência intelectual, dificuldades motoras e de equilíbrio, além de comprometimento visual, auditivo e da fala.

Entre 2010 e 2019, 6.267 casos de microcefalia ao nascimento foram registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), resultando na seguinte estimativa da prevalência brasileira ao nascimento: 2,15 casos a cada 10.000 nascidos vivos. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco