O número de casos prováveis de dengue teve um aumento de 318,8% entre o período de 31/12/2023 e 13/11/2024, segundo o Boletim Epidemiológico das Arboviroses, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE).
Segundo a pasta, o novo levantamento, divulgado nesta quarta-feira (13), aponta 29.821 casos prováveis de dengue (casos em investigação %2b casos confirmados), no Estado.
Até o momento, 11.626 casos de dengue foram confirmados em Pernambuco, sendo 198 casos graves prováveis.
Arboviroses
De acordo com o monitoramento epidemiológico, 50 óbitos já foram descartados para arboviroses e outros 28 seguem em investigação.
A investigação é realizada, inicialmente, pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão de óbito, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.
No boletim desta semana, os dados indicam 55 municípios pernambucanos com baixa incidência para casos de dengue, 69 localidades apresentam incidência média e 61 municípios aparecem com alta incidência de casos.
Zika e Chikungunya
O Boletim divulgado nesta quarta-feira mostra que Pernambuco soma 4.763 casos prováveis de Chikungunya e 1.531 casos confirmados, permanecendo com 17 óbitos confirmados (12 por dengue e 5 por chikungunya).
Já para Zika, foram notificados 244 casos prováveis, mas sem confirmação até o momento.
Febre Oropouche
Pernambuco possui 169 casos confirmados da Febre do Oropouche. O vírus foi identificado em pacientes dos municípios de: Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Pombos, Recife, Bom Jardim, Limoeiro, Machados, Água Preta, Catende, Gameleira, Jaqueira, Lagoa dos Gatos, Maraial, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Sirinhaém, Barra da Guabiraba, Bonito, Gravatá, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns, Aliança, Itaquitinga, Macaparana, São Vicente Ferrer e Timbaúba.
Atualmente, a melhor maneira de combate às arboviroses é a prevenção, uma vez que os mosquitos responsáveis por transmitir essas doenças costumam se reproduzir em locais com água parada. A eliminação de criadouros é a principal estratégia de prevenção. Isso inclui vasos de plantas, pneus, garrafas vazias, caixas d'água mal vedadas e qualquer recipiente que possa acumular água parada.
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